segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O cárcere da mentira


A Palavra nos ensina que o conhecimento da verdade é que nos liberta. Logo, numa associação simples de ideias, o fato contrário - a mentira – enredaria qualquer um de nós numa prisão. Nada mais lógico, uma vez que ao mentir não temos oportunidade de usufruir tudo aquilo que Deus tem separado para nós.

Isso acontece porque uma mentira sempre estará ligada a outra, de forma que a pessoa sempre precisará trazer à memória no que faltou com a verdade para evitar maiores apuros diante dos outros. Como ensinado pelo salmista, "um abismo chama outro abismo". E este tipo de pecado é tão traiçoeiro quanto os outros, pois, quando menos se espera, volta-se contra aquele que o pratica.

Para evitar qualquer sorte de preocupações, é necessário que estejamos atentos ao que falamos e também à maneira que agimos. Uma simples omissão da verdade leva a consequências catastróficas caso não seja confessada diante de Deus – e, dependendo dos casos, também diante dos homens.

Daí, o Senhor começará a trabalhar o caráter de quem confessar suas faltas diante dEle, retirando essas coisas que não permitem que Sua graça seja estendida livremente sobre a pessoa que praticou o pecado da mentira (mais uma prova que a falta com a verdade é uma prisão).

Outro aspecto que também é transformado a partir do momento em que se confessa suas fraudes é a filiação, por incrível que pareça. Sendo filhos de Deus, quando mentimos, tornamo-nos adotivos do diabo, que é o pai da mentira. Mas deixando-se a mentira de lado, voltamos a ter nossa relação de parentesco restabelecida com o Senhor e o inimigo não terá mais livre acesso à nossa vida.

A verdadeira confissão é que nos liberta de todo laço trazido pela mentira e que nos abre portas para receber as bênçãos que Deus tem preparado a quem estiver com um coração limpo em Sua presença.

Por Diego Cesar

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