quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Futebol americano e Evangelho juntos em Brasília

Na capital federal, existiam apenas dois times de futebol americano, o Brasília V8 e Tubarões do Cerrado. Entra na área agora um terceiro grupo, completamente diferente dos demais, chamado Leões de Judá. Este é o primeiro time de cunho religioso do país, eles misturam bem a religião e o esporte.
Antes de todos os treinos, uma concentração nada comum, eles se reúnem em um templo religioso para celebrar um culto a Deus com oração e adoração. Mas não para por ai, nos campos a devoção ainda continua, mas dessa vez, com um treino pesado. A equipe considera que lugar de evangelismo não é apenas dentro da igreja, mas em todos os lugares, e porque não no campo?
Cada jogador tem sua posição estratégica no jogo, e o técnico usa como motivação os termos: “Marchando”, “vamos para terra prometida”, “adorando a Deus”, entre outros. A equipe surgiu no ano passado, graças a uma brincadeira. Diego Marcos, um dos jogadores conta que tudo começou em um retiro de carnaval, “um colega chegou em mim com uma bola e me convidou para jogar, chegando no final  ele me convidou para montar um time cristão, e eu nem pensei duas vezes, aceitei”.
Hoje o time é composto por quase 100 atletas e ser evangélico não é um pré-requisito para fazer parte do time. “A gente prega que não importa sua religião ou sua crença, o que importa é que você está aqui lutando para melhorar como uma família” afirma Glenio Lineman.
O jogo e as regras são levadas muito a sério, é como se fosse um templo e cada jogador um mensageiro. Falar palavrões ou provocar o adversário, não é permitido e a penitência para os que quebram a regra é “pagar flexões”, mas com um pequeno detalhe, todo o time “paga” junto. Para os jogadores, existe vantagem na penitência, pois além de condicionar o atleta influência os demais a respeitar o time.

Vale a pena ver de novo?

Reprises ocorrem sempre na programação da TV. Algumas valem até a pena. Porém, boa parte de filmes, seriados e VT’s de transmissões esportivas dão a sensação de revolta. “De novo isso?”, “Não vou nem perder meu tempo assistindo a tal coisa!” e por aí vai (só para ilustrar melhor, o que você pensa quando aparece um comercial anunciando que irá passar A lagoa azul?).

Convivendo com nossa família e amigos, pode ser que achemos que certas atitudes deles pareçam com reprises da Lagoa. Principalmente quando o que eles fazem são coisas que nós não gostamos. Dependendo da situação, ira e mágoa misturam-se para virar o recheio da bomba emocional que pode explodir nas mãos de pessoas que não tem nada a ver com a história.

No capítulo 2 de 2 Pedro, vemos o apóstolo falando sobre pessoas que insistem nos comportamentos que tinham enquanto descrentes. O versículo 22 conclui que andar na vida antiga sem Cristo é equivalente a agir como um animal irracional.

Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: O cão voltou ao seu próprio vômito; e: A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal. 2 Pedro 2.22

Este texto nas mãos dos acusadores de plantão é um prato cheio. Afinal, quem não enxerga defeitos no caráter dos outros? E quem não se acha vítima da repetição de más atitudes de um parente ou amigo?

Criticar é fácil. Por muitas vezes, conveniente. O problema é trazer esse senso crítico para si mesmo. Responda com sinceridade, você já puxou este versículo para sua responsabilidade?
Além de você, Deus está muito interessado no seu melhor, o que redunda em abrir mão daquilo que só atrapalha seu desenvolvimento pessoal. Trocando em miúdos, jogar fora maus costumes, independente de quanto tempo você já conviveu com eles.

Vômito e lama não são coisas que qualquer pessoa goste de ter na roupa. Na vida espiritual também é necessário remover todo vestígio de sujeira que tivemos algum dia no passado.
Tenha disposição para mudar em favor dos planos que o Senhor tem para sua vida.