sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ano novo, resoluções velhas?


O final de ano traz à mente pelo menos duas atitudes: a reflexão pelo tempo que passou e o planejamento de metas para o período vindouro. As pessoas se perdem nos seus pensamentos e findam o ano seguinte sem ter cumprido nada do que havia sido proposto. E isso por quê? Simples. Por falta de um direcionamento correto.

Sabemos que Deus tem o melhor para nossas vidas. Temos convicção de que a Bíblia está repleta de promessas maravilhosas. Mas sempre nos negamos a viver o Evangelho verdadeiramente. Queremos as bênçãos, mas fugimos do Dono destas. Requeremos um "salário" por sermos cristãos, porém recusamos o trabalho que nos é designado.

Para um ano novo pleno das misericórdias de Deus, só há um caminho, que é entregar tudo nas mãos dEle. E incluídos nesse "tudo" estão os seus mais íntimos sonhos, o seu coração ainda falho, o seu fôlego de vida.

Permita quem em 2011 haja mais de Deus em seu coração. Quando você fizer o balanço de tudo que se passou, certamente concluirá que vale a pena servir ao Senhor e viver a vontade dEle acima de nosso próprio querer.

Feliz ano novo a todos! Que o Senhor Jesus esteja sempre nos cobrindo com Sua terna misericórdia e que a voz do Espírito nos leve cada vez mais próximos dos braços do Pai!

Por Diego Cesar

Novas maneiras de evangelismo

Fonte: www.karapuca.com.br

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Isaque ou Jacó, Rebeca ou Raquel: qual tipo de cônjuge você escolhe?


E disse consigo: Ó Senhor, Deus de meu senhor Abraão, rogo-te que me acudas hoje e uses de bondade para com o meu senhor Abraão! Eis que estou ao pé da fonte de água, e as filhas dos homens desta cidade saem para tirar água; dá-me, pois, que a moça a quem eu disser: inclina o cântaro para que eu beba; e ela me responder: Bebe, e darei ainda de beber aos teus camelos, seja a que designaste para o teu servo Isaque; e nisso verei que usaste de bondade para com o meu senhor. Gênesis 24.12-14

Esta foi a oração do servo de Abraão, Eliézer, quando já se encontrava nos arredores da cidade de Naor. Ele não pedia que o Senhor o mostrasse uma mulher bonita, mas uma varoa que fosse piedosa e que Ele (Deus) estivesse preparando para Isaque, filho do seu senhor Abraão.

O Senhor ouviu o clamor de Eliézer e encaminhou Rebeca para junto dele. Ele viu que o Senhor respondeu a sua oração quando viu Rebeca com seu cântaro sobre o seu ombro (Gênesis 24.15) vindo em direção ao poço para apanhar água. Certamente, ele percebeu que ela era uma jovem trabalhadora e, por isso mesmo, com caráter valorizado por Deus.

Nesse meio tempo, Isaque soube guardar no coração os conselhos de Abraão e esperou pelo cumprimento da jornada de Eliézer para então poder iniciar um relacionamento afetivo.

Pela fé, Rebeca viajou cerca de 800 quilômetros com o servo de Abraão para se encontrar com Isaque, aquele que ela nunca vira mas que iria ser tornar o seu esposo. Ela não o conhecia mas sabia que o Senhor o preparara para ela.

Rebeca também era ótima cozinheira, e ensinou tudo a seu filho Jacó. Ademais, Rebeca tinha certeza que Jacó era o verdadeiro herdeiro da benção de Deus, pois ela soube interpretar a profecia bíblica de que o maior serviria ao menor (Gênesis 25.23). Ela estava convicta de que estava fazendo a vontade de Deus quando aconselhou a Jacó a se passar por Esaú e receber as bênçãos de Deus pelas mãos de Isaque (Gênesis 27.6-17).

Em sentido oposto a todos os valores de Deus que vimos na espera de Isaque por sua esposa, temos o exemplo de Jacó, que pouco soube praticar o que provavelmente foi aconselhado por sua mãe tempos antes de fugir da casa de seu pai por temor de seu irmão Esaú.

Jacó apaixonou-se por Raquel, o que o fez esquecer de procurar no caráter dela marcas da presença de Deus. E ele teve tempo suficiente para isto, uma vez que passou 14 anos trabalhando para seu tio Labão antes de casar-se com Raquel. Sequer chegou a consultar seus pais para saber se eles aprovariam ou não a união dele com Raquel, sua segunda esposa.

Por fim, Jacó, quando saiu de Padã-Arã, da casa de Labão, com a sua família, e especialmente com a mulher que mais amava - Raquel, foi mais uma vez cego pelo amor, permitindo que o pecado morasse em sua casa. Raquel era amada de Jacó, mas era idólatra, chegando ao ponto de carregar os ídolos roubados do seu pai para a sua nova casa, estabelecendo a maldição através da legalidade:

Tendo ido Labão fazer a tosquia das ovelhas, Raquel furtou os ídolos do lar que pertenciam a seu pai. Gênesis 31.19

[Labão perguntou a Jacó] Por que me furtaste os meus deuses. Gênesis 31.30.

O mal foi estabelecido na família de Jacó porque ele permitiu que a sua mulher amada convivesse em sua casa com ídolos.

Ainda hoje, a idolatria e o misticismo estão presente em muitas vidas até mesmo dentro das igrejas. São crendices que muitos cristãos ainda carregam e que trazem consigo contaminações e maldições. É preciso arrancar tudo o que é anátema do meio do povo de Deus, em especial nas relações conjugais.

Isaque e Rebeca foram bem-sucedidos em seu casamento e seu lar. Aqui vemos o contraste entre a postura de Isaque e o que é praticado pelos jovens, mesmo no meio cristão. Eles muito frequentemente acham que a entrega de seus sentimentos é uma questão na qual apenas o próprio "eu" deveria ser consultado, questão esta que nem Deus nem os pais de qualquer modo deveriam dirigir. Muito antes de atingirem a idade de homens ou mulheres feitos, julgam-se competentes para fazer sua escolha, sem o auxílio de seus pais.

Poucos anos de vida conjugal são usualmente bastantes para mostrar a jovens incautos seu erro, mas demasiadamente tarde para impedir seus resultados funestos. Pela mesma falta de prudência e domínio que determinaram a escolha precipitada, dá-se ocasião a que o mal se agrave, até que a relação matrimonial se torne um jugo mortificante.

Amar é, antes de mais nada, saber esperar pela pessoa certa para sua vida. Consulte ao Senhor antes de iniciar um relacionamento e procure conhecer bem quem você quer ao seu lado.

Deus quer que sejamos felizes e prósperos em tudo, inclusive nas relações afetivas. Então, não jogue fora a oportunidade de saber dEle próprio quem é que deve caminhar com você pelo resto de seus dias.

Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida. Provérbios 4.23

Por Diego Cesar

sábado, 25 de dezembro de 2010

Feliz Natal!


“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os Seus ombros; e o Seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” (Isaías 9.6)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

José é o herói esquecido do Natal, afirma jornal


Após a figura de Jesus, primeiro e maior exemplo, Maria é, geralmente, o centro das atenções no teatro da escola da Natividade, mas Iain Duncan Smith diz que a sociedade e a igreja fariam bem em prestar mais atenção a José.

Escrevendo no jornal Daily Mail de ontem (22), o MP Tory disse que José foi o “herói esquecido” da história do nascimento de Cristo.

O exemplo dado por José sempre em pé ao lado de Maria , disse ele, é “uma mensagem muito clara e importante para o nosso próprio tempo”, em que gerações de jovens estão crescendo sem referências paternas.

Duncan Smith disse que a sociedade parecia ter esquecido o importante papel desempenhado pelos pais, de prover abrigo, segurança, educação, apoio e não só colocar comida na mesa, para incentivar e apoiar os seus filhos.

“Trata-se de uma das melhores referências masculinas que um homem pode ter”, disse ele.

Duncan Smith apontou ainda a falência da figura paterna numa família como motivo para níveis elevados de absentismo, comportamento anti-social, delinquência juvenil, formação de gangues de rua, gravidez na adolescência, dependência de drogas e tantas outras mazelas sociais.

“José não era um pai ausente, ele estava lá, com Maria e com Jesus. Identifico a importância deste na história de Cristo e digo o quanto tem faltado verdadeiros exemplos de dedicação abnegada e empenho que deve ressoar até hoje “, conclui.

Ele elogiou José por sua “coragem e honra” na luta para encontrar alojamento para a sua esposa grávida e proteger sua família dos soldados de Herodes.
“Algumas crianças hoje podem perguntar: onde estão os homens de coragem e honra de hoje?”

Fonte: CPAD News / Gospel+

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Descobrindo o real valor de si mesmo


Entre os cinco sentidos, a visão responde por cerca de 60% das informações que recebemos do meio externo. Não é de se estranhar que muitas pessoas se preocupem tanto com a imagem, enquanto há outras que a abnegam para tentar valorizar outras características de seu ser.

Entre aqueles que enaltecem a aparência, temos como exemplo na Escritura a figura de Jezabel, esposa do rei Acabe, no tempo dos profetas Elias e Eliseu. Esta mulher era tão vaidosa que teve o cuidado de se maquiar antes de receber seus inimigos.

Tendo Jeú chegado a Jezreel, Jezabel o soube; então, se pintou em volta dos olhos, enfeitou a cabeça e olhou pela janela. Ao entrar Jeú pelo portão do palácio, disse ela: Teve paz Zinri, que matou a seu senhor? Levantou ele o rosto para a janela e disse: Quem é comigo? Quem? E dois ou três eunucos olharam para ele. Então, disse ele: Lançai-a daí abaixo. Lançaram-na abaixo; e foram salpicados com o seu sangue a parede e os cavalos, e Jeú a atropelou. 2 Reis 9.30-33

O orgulho não faz parte do caráter daqueles que servem a Deus. Pelo contrário, a vaidade é condenável ante os olhos do Senhor.

Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor. 1 Pedro 1.24

Não podemos nos prender a falsos valores, que se perdem com o passar do tempo. Do que adianta a aprovação dos homens se o nosso coração está distante de Deus? Qual a recompensa que nossa alma obterá por colocar outras coisas como prioridade, a despeito do Senhor?

Se desejamos ter algum valor, que este não seja propriamente nosso. Precisamos buscar que vejam em nosso caráter a glória de Deus a fim de que aqueles que não O servem possam também reconhecê-lo como Senhor e Salvador de suas vidas.

Mas vós sois dEle, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor. 1 Coríntios 1.30-31

Muitos preferem se embelezar para ter uma falsa aparência diante dos outros. Mas a verdadeira beleza só vem de uma pessoa, a saber, o Senhor. É dEle que deve ser refletida a imagem através de nós, pois Ele que nos concede o verdadeiro valor para nossa vidas.

Por Diego Cesar

Mercado gospel chega à indústria dos games


Com melhora no desempenho financeiro, sequência de lançamentos e estratégia de marketing agressiva, uma empresa americana do Estado de Washington dá fôlego à indústria de jogos eletrônicos cristãos.

Surgida em 2002, a Left Behind Games deverá ter o primeiro trimestre com lucro de sua história. Troy Lyndon, um desenvolvedor que largou a carreira para virar missionário antes de fundar a companhia, disse que a Left Behind já arrecadou US$ 500 mil no atual período fiscal.

Parece pouco quando comparado a grandes produtoras, mas esse é um segmento minúsculo. Segundo a ACE (Associação de Entretenimento Cristão, em inglês), os jogos cristãos correspondem a menos de 1% de todo o mercado de games, com vendas que geram entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões.

Além disso, abocanhar fiéis por meio de games nunca foi negócio rentável. Desde os anos 80, há títulos tentando fazer isso, mas a qualidade duvidosa deles sempre foi motivo de restrições entre fãs e crítica especializada.

A Left Behind conseguiu se firmar como a principal empresa do setor por meio de uma série que leva o mesmo nome da empresa. O terceiro título, Rise of the AntiChrist (ascensão do anticristo), chegou às lojas em outubro. Assim como seus antecessores, Rise of the AntiChrist é um jogo de estratégia que parece um coquetel religioso de Grand Theft Auto e The Sims.

Por supostamente incitar a intolerância religiosa, a Left Behind coleciona críticas –o que ajudou a promover seus produtos.
Junto com os games, a companhia desenvolveu uma estratégia de marketing agressiva. Nos últimos dois anos, ela distribuiu 50 mil unidades de alguns de seus títulos para uma rede de pastores. Os alvos, segundo a Left Behind, são mais de 300 mil igrejas cristãs do país –inimigas tradicionais da indústria secular de games.

Em 2011, a companhia terá alguns de seus títulos à venda nas lojas do Walmart –um dos maiores varejistas dos EUA. Na internet, os jogos da Left Behind aparecem em sites como o da Best Buy.

Fonte: Folha Online / Gospel+

Pesquisa comprova o poder da oração em momentos difíceis


De acordo com estudos realizados por pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA), pessoas oram para encontrar conforto pessoal em momentos difíceis. Cerca de 75% dos norte-americanos oram, pelo menos em um momento do dia, para gerenciar situações e emoções negativas, incluindo doenças, tristezas, traumas e a raiva.

Após entrevistar dezenas de vítimas de relações violentas com parceiros íntimos, Shane Sharp, estudante da pós-graduação em sociologia na Universidade de Wisconsin-Madison, descobriu que as orações ajudam muitas pessoas a lidar com seus problemas.

Pessoas que estavam com muita raiva encontraram alguém para ouvi-las e esse alguém era Jesus, que está sempre disponível. “Se essas pessoas despejassem sua raiva nos parceiros, o resultado seria mais violência”, afirma.

Durante a pesquisa os participantes começaram a olhar com o olhar das outras pessoas. “Durante a oração, as vítimas chegaram a ver como eles acreditavam que Deus as vê. Isso os ajudou a elevar os seus sentidos da auto-estima contrariado seus agressores com as palavras que os magoaram”.

Muitos dos entrevistados disseram acreditar em Deus, mas não pertencem a uma igreja específica. “Eles continuam a orar. Acredito que uma pesquisa futura deve considerar a oração como uma interação ao invés de um único ato unilateral”, finaliza.

Fonte: CPAD News / Gospel+

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Não deixe para amanhã


Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. Eclesiastes 9.10

Um dos maiores problemas do ser humano está na administração de seu tempo. Pecamos por achar que somos senhores de nossos dias e por termos a presunção de que uma agenda de programações organizada substitui a onipotência de Deus sobre cada simples ação que tomamos.

Cair no erro de que, em nossa falibilidade humana, podemos mudar o curso da história é como crer que podemos habitar num castelo de areia que fizemos à beira do mar.
As Escrituras são bastante objetivas quanto à premissa de que o Senhor é quem deve ditar de que maneira devemos aproveitar os parcos dias que temos nessa vida.

O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor. Provérbios 16.1

Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal. Mateus 6.34

A resposta mais eficaz aos problemas e metas que todos possuímos está em entregar nosso caminho ao Senhor, confiar e ter a convicção que tudo mais Ele fará, como disse o salmista.

Todavia, o descanso que devemos ter em Deus não significa uma omissão. É necessário agir proativamente para que as promessas dEle se cumpram em nossa vida. E isto se faz quando nos encontramos no centro da vontade do Senhor.

Não podemos permitir que as oportunidades que Deus traz às nossas vidas simplesmente se percam pelo esquecimento. Não deixe para amanhã o arrependimento, o perdão, o amor, o sorrir, o falar, o ouvir. Tudo isso faz parte dos planos que o Senhor tem para nossas vidas.

Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor. Efésios 5.15-17

Esta é a vontade do Senhor: que vivamos conforme o coração dEle todos os dias. Não deixe para amanhã. Pode ser tarde demais...

Por Diego Cesar

Qual o seu tipo de Bíblia?

Fonte: www.karapuca.com.br

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

E os seres viventes?


Numa e outra leitura (habitual, eu espero) da Bíblia, você deve ter se deparado com a seguinte expressão: "ser vivente". Qual foi sua reação? Continuar a leitura como se nada de importante houvesse ocorrido ou ficar indagando qual a natureza desse tipo de criação de Deus?

Há, pelo menos, duas passagens da Palavra que relatam os seres viventes.

Do meio dessa nuvem saía a semelhança de quatro seres viventes, cuja aparência era esta: tinham a semelhança de homem. Cada um tinha quatro rostos, como também quatro asas. As suas pernas eram direitas, a planta de cujos pés era como a de um bezerro e luzia como o brilho de bronze polido. Debaixo das asas tinham mãos de homem, aos quatro lados; assim todos os quatro tinham rostos e asas. Estas se uniam uma à outra; não se viravam quando iam; cada qual andava para a sua frente. A forma de seus rostos era como o de homem; à direita, os quatro tinham rosto de leão; à esquerda, rosto de boi; e também rosto de águia, todos os quatro. Assim eram os seus rostos. Suas asas se abriam em cima; cada ser tinha duas asas, unidas cada uma à do outro; outras duas cobriam o corpo deles. Ezequiel 1.5-11

Há diante do trono um como que mar de vidro, semelhante ao cristal, e também, no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás. O primeiro ser vivente é semelhante a leão, o segundo, semelhante a novilho, o terceiro tem o rosto como de homem, e o quarto ser vivente é semelhante à águia quando está voando. E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir. Apocalipse 4.6-8

Parece assombroso a muitos leitores desprecavidos que esses seres estejam em torno do trono de Deus, dadas as suas peculiaridades. Mas todos sabemos que Deus é o Autor da totalidade das coisas, já que tudo foi criado por Ele e para a glória dEle. E este detalhe denota-se na quantidade de seres viventes, a saber, quatro.

O número quatro na Bíblia simboliza a completude das coisas, ou seja, o alcance pleno da ação divina. Por isso, há em muitas expressões bíblicas o uso deste número: "os quatro limites da terra" (Isaías 11.12), "os quatro ventos" (Ezequiel 37.9), "a largura, o comprimento, a profundidade e a altura" – quatro medidas - (Efésios 3.18).

A quantidade de seres viventes (quatro) significa que a criação de Deus foi completa e perfeita.

Outro detalhe curioso são as criaturas às quais são assemelhadas os seres viventes: leão, boi, homem e águia.

Estas descrições e a ordem delas calçam perfeitamente com a ordem dos quatro evangelhos. Mateus com o leão, Marcos com o bezerro ou boi, Lucas com o rosto de homem e João com a águia voando. Por quê? Porque cada evangelista prende-se a um estilo de descrição do Senhor Jesus: Mateus revela a Cristo como Rei, Marcos O revela como Servo, Lucas como homem e João como Deus.

Em Mateus a realeza de Jesus está representada pelo leão; em Marcos o serviço de Jesus está tipificado pelo boi; em Lucas, a sua humanidade perfeita, pelo rosto de homem; e em João, a sua divindade, pela águia voando. Jesus Cristo nos dias de Sua carne foi Rei, Servo, Homem e Deus. Esta foi a glória que nos manifestou durante a Sua vida na terra.

Os quatro seres viventes representam, ao mesmo tempo, a perfeição de tudo que Deus criou e a completude da encarnação de Seu Filho, como Salvador da humanidade.

Criações divinas com o único propósito de engrandecer o nome do seu Criador. Que tal nos juntarmos ao cântico dos seres viventes e rendermos adoração ao nosso Deus?

Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia! Salmo 150.6

Por Diego Cesar

Médico e o monstro - Banda Resgate

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Um presente para Jesus


Natal se aproxima. As pessoas são tomadas pelo sentimento de festejar uma data que une as mais diferentes culturas com o mesmo objetivo. Compras frenéticas, decoração de casas e cidades, preparação de ceias, programações especiais nas igrejas e nos meios de comunicação, troca de presentes... realmente é um período especial para todos.

Alguns, por certa distração, esquecem que essa comemoração tem como fundamento o nascimento dAquele que trouxe salvação à humanidade, nosso Senhor Jesus Cristo.

É de conhecimento de parte de nós que a data de 25 de dezembro não tem qualquer vínculo com o real dia de natividade de Jesus. Trata-se, pois, de uma data convencionada ao longo dos séculos para tal festejo, já que não encontrou-se nenhum registro histórico efetivo do dia e horário de nascimento de nosso Senhor.

A despeito desse detalhe cronológico, o que significa o Natal para você? Qual o valor que essa comemoração tem em seu coração? Que tipo de sentimento é trazido à sua mente por ocasião desse tempo?

É muito simples dizer que Jesus nasceu em algum dia há mais de 2010 anos atrás para justificar uma folga das atividades corriqueiras muitas vezes motivada por uma festa da família. Mas, mesmo fazendo parte de nossa cultura, será que o Natal já aconteceu em você?

Não questiono se você já comemorou algum ano de sua vida esta data, pois provavelmente já o fez. Anseio saber se Cristo já nasceu em sua vida, se Ele habita em seu coração.

"Todos nós temos Deus no coração". "Jesus também me ama, mesmo eu sendo pecador(a)". Sim. Não há dúvida nisto. Porém, para que haja sentido real em afirmações valorativas, é muito mais importante demonstrar que aquilo que tomamos como vantagem está presente em nossas vidas.

Do que nos vale afirmar que comemoramos o nascimento de Jesus se o nosso caminhar estiver longe dEle próprio? Do que nos adianta "vestir a camisa" de cristãos se não estamos dispostos a carregarmos nossa cruz diariamente? Para que dizer que estamos ligados à Videira se negamo-nos a dar bons frutos?

Deixo aqui o convite para que neste final de ano você tenha oportunidade de permitir que o aniversariante mais ilustre de todos os tempos venha ganhar mais um presente: o seu coração como morada para Ele.

Por Diego Cesar

História do Natal digital

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A sintonia do coração de Deus


Por que para muitos é tão difícil seguir na vida com Cristo enquanto para outros é algo tão natural? Você já deve ter parado pelo menos um momento de sua vida pensando a respeito disso. Seria algo relacionado ao meio que a pessoa vive, à cultura religiosa que ela possui ou Deus selecionaria um grupo de Seus filhos para ser melhor que os outros?

Estou convicto que a razão de tudo isto tem similaridade com um objeto muito familiar nosso: o rádio. Eis a explicação para o título dessa postagem.

Um rádio não consegue transmitir o sinal que capta através de seu mecanismo se não estiver bem sintonizado com a antena ou o satélite que enviam o sinal através de ondas eletromagnéticas invisíveis aos nossos olhos. Para ouvir o som com qualidade, faz-se necessário que tenhamos também atenção para não sintonizarmos numa frequência que possua interferências.

Já percebeu alguma semelhança com nosso relacionamento com Deus? Caso nosso coração esteja muito longe do centro da vontade do Senhor, dificilmente poderemos ter intimidade com Ele. Da mesma forma, se dermos nossos ouvidos a mais de uma voz que não seja a do Senhor, haverá confusão para qual caminho deve ser seguido.

Antes que você se desespere, irei dizer que maneira perceber se seu coração está sintonizado ao de Deus. Melhor ainda! Faremos agora um check-in da sua sintonia com o coração do Senhor: a) Você tem dedicado parte do seu tempo à leitura da Bíblia? b) Orar é um hábito para você? c)Há disposição sincera em seu coração para fazer a vontade de Deus acima de todas as suas?

Se alguma das respostas foi "não", é tempo de reajustar a sintonia do seu coração. O manual de instruções com a frequência certa para guiar sua vida é a Palavra de Deus e o único som que você deve escutar daqui em diante é a voz do Espírito Santo. Sintonize-se na Verdade que satisfará os desejos do seu coração.

Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; e nós temos crido e conhecido que Tu és o Santo de Deus. João 6.68-69

Por Diego Cesar

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Você sabe onde está o Jardim do Éden hoje? Confira!


Segundo o livro de Gênesis, em seu segundo capítulo, quando Deus criou o ser humano nas figuras de Adão e Eva, deu-lhes como habitação uma vasta área repleta de fertilidade, de natureza exuberante, com o melhor em recursos vegetais, animais e minerais. A região, conhecida como Jardim do Éden, foi a primeira morada do homem e, conforme a descrição bíblica, ficava entre os rios Tigre e Eufrates, lugar posteriormente chamado Mesopotâmia, onde hoje se localiza o país do Iraque. A porção de terra descrita na Bíblia também abrange uma pequena parte do que hoje é a Síria. Outros dois rios também constam da descrição: o Pisom e o Giom.

No Éden, ao homem era permitido desfrutar de tudo o que a natureza oferecesse em se falando de alimento e abrigo, exceto os frutos da árvore do conhecimento do que era bom e mau. Adão e sua companheira, Eva, desobedeceram a única proibição que tinham e deram origem ao pecado, sendo expulsos pelo Senhor do jardim. Manipulados pela serpente para provarem do fruto proibido, romperam uma aliança muito íntima com Deus, expulsos do lugar que tudo lhes oferecia. Tiveram que, a partir daí, conquistar o alimento com o suor, trabalhando para seu sustento.

Como resultado do dilúvio, também descrito em Gênesis, a área conhecida como Éden foi inundada. Com as mudanças climáticas pós-diluvianas, a área tornou-se desértica.

Na Bíblia, quando o texto se refere a oriente e ocidente, toma como referência geográfica Israel, o que comprova a posição do atual Iraque, ao oriente. O texto das Escrituras atesta que o rio Tigre corre ao oriente da Assíria (atual Síria) correspondendo ao Tigre, hoje conhecido. Dos rios descritos na Palavra, apenas o Tigre e o Eufrates permanecem nos dias atuais. O Pisom e o Gion irrigavam o Éden. Hoje, não mais existentes no mapa, supõe-se que a área que ficava às suas margens esteja submersa no Golfo Pérsico.

Gênesis diz que Deus formou Adão do barro, da terra. O nome Adão, do hebraico, tem o significado de “vermelho” (adom), também significando, com pequena variação fonética (adam), “homem”. Não por acaso, o solo da região tem um forte tom avermelhado.

As evidências histórico-geográficas apontam que a região, hoje conturbada por conflitos e guerras, rica em petróleo (que também não por acaso é resultante do soterramento de grandes florestas da pré-história), é o berço da humanidade.

A disputa pela água
O fato de a área ser fartamente irrigada por grandes rios na época despertou o interesse de muitos povos por aquela região, por estar em terra úmida e propícia à agricultura, uma prática fundamental para a subsistência da população.

Os sumérios foram os primeiros a habitar a Mesopotâmia. Antes de ali se estabilizarem, eram nômades. Acredita-se que eles foram a primeira civilização do mundo e a eles são atribuídas as invenções da escrita e da roda. É difícil afirmar quando isso ocorreu com precisão. No entanto, historiadores, baseados em descobertas arqueológicas, acreditam ser em torno de 4000 a 3500 antes de Cristo (a.C.).

Diversos povos passaram pela região e conquistaram a Mesopotâmia. Impérios caíram e outros novos se ergueram. Um dos mais significativos foi o Império Babilônico, provavelmente estabilizado na região por volta de 1730 a.C. Entre os monarcas que mais se destacaram está Hamurabi, o responsável pela criação do código de leis mais antigo de que se tem história até hoje.

No século VII, a Mesopotâmia, conquistada por gregos e persas, foi sede de um vasto império árabe, que começou com a capital em Damasco, na Síria, e logo depois foi transferida para Bagdá, a cidade das “mil e uma noites”, devido a sua localização estratégica, próxima aos rios.

O Iraque contemporâneo
Entre 1658 e 1918, o Iraque fez parte do Império Otomano, composto principalmente por turcos. Após o término da I Guerra Mundial, o império foi desmembrado e nasceu o Iraque moderno, sob a tutela do Reino Unido. Essa decisão foi tomada pela Liga das Nações, uma organização dos países vencedores da guerra, com o aparente intuito de negociar um acordo de paz.

Contudo, os iraquianos não aceitaram a condição de dominação à qual foram submetidos pela Liga. Surge, a partir disso, um forte movimento pela independência do país.

Em 1932 o Iraque foi declarado independente, embora continuasse com participação intensa da Inglaterra em seu governo. Em 1933, Rhasi I assumiu o trono e, após sua morte, seu filho Faisal II foi coroado em uma iniciativa manipulada pelos ingleses. Faisal II assumiu fortes compromissos com a Inglaterra, o que gerou insatisfação daqueles que clamavam pela verdadeira independência em relação ao poderio britânico.

A República do Iraque foi instaurada somente no dia 14 de julho de 1958 por meio de de um golpe militar liderado pelo general Kassem. Faisal II e sua família foram brutalmente assassinados.

O golpe iniciou um ciclo de agitações políticas que conduziram Saddam Hussein ao poder em 1979. Um ano após a posse de Hussein, o Iraque, apoiado pelos Estados Unidos, começou uma guerra contra o Irã que durou 8 anos, até os dois países decidirem pelo cessar-fogo. Dois anos depois, o Iraque invadiu o Kuwait, mas foi duramente reprimido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Os Estados Unidos intervieram com a operação “Tempestade no Deserto”, libertando o Kuwait.

Em 2003 o Iraque foi invadido pelos Estados Unidos, com apoio da Inglaterra, contrariando a ONU, desfavorável à invasão. Os norte-americanos, após os ataques terroristas ao seu país em 11 de setembro de 2001, usaram o pretexto de que o Iraque estava construindo e estocando armas de destruição em massa. Até hoje nada foi encontrado.

George W. Bush, então presidente dos Estados Unidos, mudando o foco da invasão, declarou guerra ao “eixo do mal”, no qual Hussein era visto como um dos líderes ditatoriais mais cruéis na história contemporânea. Em 2006, Saddam foi capturado após tentar se esconder do exército norte-americano e sentenciado à morte pelo governo iraquiano.

A Síria
A atual República Árabe da Síria foi, em tempos ancestrais, território majoritário de uma região denominada Levante (“onde o sol se levanta”, visto do Mediterrâneo). Damasco, capital da Síria e importante centro econômico do Oriente Médio há séculos, reivindica o título de cidade mais antiga continuamente habitada. Não é para menos: a história do país remonta a tempos imemoriais. Acredita-se que lá tenha habitado Uz, filho de Arão e descendente direto de Noé.

Damasco também foi capital da Dinastia dos Omíadas, composta pelos califas (líderes religiosos e políticos), entre os anos de 661 e 750. Nessa época, a Síria passou a ser vista como um importante centro comercial, atraindo a ambição estrangeira. Muitos povos dominaram a região, até que em 1516 o país passou a ser parte do Império Otomano.

Com o fim da I Guerra Mundial, a Síria foi divida em duas partes: uma sob poder francês e outra sob o jugo britânico. A independência síria foi conquistada somente em 1946. Desde então, a situação política do país tem sido bastante instável. Sucessivas tentativas de golpe para tomar o poder levaram o país ao estado de sítio. Até hoje, a Síria não possui sistema bancário organizado e inúmeros direitos constitucionais dos cidadãos foram sustados.

Ao contrário do que muitos acreditam, a Síria é um país laico (a religião não interfere no governo), apesar da predominância muçulmana (74% da população). O regime militar adotado em 1970 por Hafez Al-Assad, um oficial fortemente influenciado pelas ideias soviéticas e que foi presidente até o ano de 2000, impera até os dias atuais, agora com seu filho Bashar Al-Assad, no poder. Qualquer manifestação a favor dos direitos humanos é fortemente reprimida pelo governo. Conforme a Anistia Internacional, presos políticos são perseguidos, torturados e executados sem qualquer forma de defesa.

Por conta das constantes guerras civis, muitos sírios procuraram fugir desse cenário. No ano de 1880 teve início uma maciça migração de sírios para o Brasil, então com fronteiras fortemente abertas a imigrantes.

A maioria deles, na época, foi para o Rio de Janeiro ou São Paulo, onde trabalhavam principalmente no ramo comercial. As lojas na região da Rua 25 de Março, em São Paulo, por exemplo, foram fundadas principalmente por imigrantes sírios e libaneses.

A culinária síria, ou da antiga região do Levante, foi muito bem aceita pelo Brasil, hoje presente em praticamente todas as cidades brasileiras. A esfiha, o quibe, a folha de uva recheada (conhecida como “charuto”, também adaptado com o uso de folhas de repolho) e a pita (apelidada aqui como pão sírio), são célebres exemplos da influência gastronômica síria em nosso país.

Apesar dos problemas internos, a Síria é um importante destino turístico. Considerada por muitos o “berço da humanidade”, possui história milenar, refletida em construções preservadas, tombadas como patrimônio mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), como as Cidades Antigas de Alepo, Bosra e de Damasco, o Sítio de Palmira, o Krak (forte) dos Cavaleiros e a Fortaleza de Saladino.

Fonte: Arca Universal / Gospel Prime

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Grupo criacionista vai reconstruir Arca de Noé


Parque temático criacionista, o Ark Encounter terá atrações para crianças e adultos, sendo seu grande destaque uma réplica em tamanho real da Arca de Noé.

O projeto é parceria entre a empresa privada Ark Encounter e a organização Answers in Genesis, um grupo que defende o criacionismo e está por trás do Museu da Criação (Creation Museum), nos Estados Unidos.

Localizado no estado americanos de Ohio, o museu atraiu mais de 1,2 milhões de visitantes em três anos de funcionamento, e foi construído com R$35 milhões arrecadados em doações.

A mesma prática será adotada para o novo projeto. O Ark Encounter deve ser construído em uma propriedade de 3,2 km2, a 40 minutos do Museu da Criação – 35 minutos da cidade de Cincinnati. O custo total está estimado em US$125 milhões, porém uma campanha foi lançada para arrecadar os US$24,5 milhões destinados somente à construção da Arca.

Segundo a organização, a “réplica em tamanho real da Arca de Noé” será construída “de acordo com as dimensões bíblicas e construída com materiais e métodos os mais parecidos o possível com aqueles do tempo de Noé”.

O projeto terá um grande complexo de atrações bíblicas, com lazer, lojas, restaurantes, um zoológico com alguns dos animais que teriam entrado na Arca original, playground para crianças, uma Torre de Babel de 30 metros com um cinema 3D de 500 lugares. Haverá também uma réplica de uma cidade do Oriente Médio do século I, três aviários e uma área de eventos.

Se tudo sair como planejado, o parque abrirá em janeiro de 2014 – e os números mostram que não há motivo para os organizadores acharem que algo sairá fora do previsto. Em menos de uma semana, mais de US$129 mil já foram arrecadados, de acordo com a contagem em tempo real do site. As doações são divididas em três categorias: prego de madeira (US$100), tábua (US$1000) e viga (US$5000).

De acordo com a Gallup Organizations, que realiza pesquisas periódicas sobre criacionismo X evolucionismo, em 2004, 45% da população se dizia criacionista. Isso significa que quase metade dos americanos acredita que Deus criou todos os seres vivos, e que o homem existe, da forma exata como é hoje, há 10 mil anos.

Em 2007, a mesma organização se juntou ao USA Today para uma nova pesquisa, que revelou dados similares: 39% dos americanos acham que criacionismo é “definitivamente verdade”, e 27% acham que é “possivelmente verdade”. Já a evolução é “definitivamente verdade” para apenas 18% das pessoas, e “possivelmente verdade" para 35% delas.

Em 2005, uma outra pesquisa conduzida pelo Pew Forum on Religion and Public Life reportou que 38% dos americanos preferiria que o criacionismos fosse ensinado nas escolas no lugar da teoria da evolução.

É esta parcela da população que o Ark Encounter pretende atrair para seu novo parque, um projeto que já está sendo chamado de a Disneylândia do Criacionismo.

Fonte: O Verbo

sábado, 4 de dezembro de 2010

Pesquisa revela que 84% da população mundial considera a religião parte importante da vida


Uma pesquisa do instituto Gallup revelou que 84% dos adultos do mundo ainda vêem a religião como uma parte importante de suas vidas – algo que não mudou ao longo dos últimos quatro anos.

A pesquisa, realizada em 114 países em 2009, mostrou que em 10 países – incluindo Bangladesh, Níger, Iêmen e Indonésia – ao menos 98% das pessoas dizem que a religião é importante em sua rotina.

Todos os países mais religiosos são relativamente pobres, com PIB per capita de menos de US$ 5 mil. Em comparação, em países com PIB per capita mais alto, apenas cerca de 47% da população dizem que a religião é importante.

Os países menos religiosos incluem Estônia (16%), Suécia (17%) e Dinamarca (19%).

Fonte: BBC / Gospel+

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sobre o profeta Jonas e aquele bicho que o engoliu


Uma história que sempre nos chama atenção na Bíblia é o livro do profeta Jonas. Teria ele alguma veracidade? Para alguns estudiosos bíblicos, este relato tem apenas um valor de caráter didático, em estilo de parábola, não devendo ser interpretado como um acontecimento literal.

Porém, a historicidade do livro de Jonas se comprova com 2 Rs 14.25 e pela referência a Jonas feita pelo próprio Senhor Jesus em Mt 12.39-41.

Restabeleceu ele os limites de Israel, desde a entrada de Hamate até ao mar da Planície, segundo a palavra do Senhor, Deus de Israel, a qual falara por intermédio de seu servo Jonas, filho de Amitai, o profeta, o qual era de Gate-Hefer. 2 Reis 14.25

Ele [Jesus], porém, respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas. Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra. Ninivitas se levantarão, no Juízo, com esta geração e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis aqui está quem é maior do que Jonas. Mateus 12.39-41

Trata-se, portanto, de um livro que trata de acontecimentos reais vividos pelo profeta.

Outro ponto que gera discussão é a respeito da criatura marinha que engolira Jonas durante a narrativa bíblica.

Deparou o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe. Jonas 1.17

Para os que acreditam no relato literal do "grande peixe" (inclusive eu mesmo), resta a procura de identificar que espécie de ser marinho seria. Para alguns teria sido um cachalote, para outros, seria um grande tubarão-branco. Recentemente, foi sugerido um outro candidato - o tubarão-baleia.

Há uma única referência bíblica em que diz que Jonas esteve no ventre de uma baleia. No texto grego do Evangelho de Mateus, especifica-se que foi este tipo de mamífero que engoliu o profeta.

Contudo, no texto original em hebraico do livro profético, há menção de um "peixe grande" que tragara aquele homem. Se realmente houvesse sido uma baleia a autora de tal proeza, creio que o escritor do livro de Jonas (o próprio profeta) teria se utilizado da expressão que simboliza "baleia" em meio a todo Antigo Testamento, a saber, "monstro marinho" – consulte Gênesis 1.21, Jó 7.12 e Ezequiel 32.2.

Qual motivo para Mateus ter usado o termo "baleia", em algumas versões bíblicas? Algum erro de tradução, pois a palavra grega utilizada (ketos) pode significar "monstro marinho", "peixe gigante" ou "baleia". Talvez tenham preferido o último termo para facilitar a acepção da ideia de um ser humano ser engolido por algum animal marinho de grande porte.

Depois de tantas informações, sabe o que nos basta saber? Deus criou o mundo, criou o mar, criou Jonas, criou uma criatura marinha capaz de engoli-lo, preservou sua vida, poupou a cidade de Nínive e deseja que não nos espantemos com a grandiosidade de Seus feitos.

Ah! Senhor Deus, eis que fizeste os céus e a terra com o Teu grande poder e com o Teu braço estendido; coisa alguma Te é demasiadamente maravilhosa. Jeremias 32.17

Por Diego Cesar