quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Convicção que leva a frutos


Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás. Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Apocalipse 2.9-10

Participar de uma igreja significa, para alguns, estar rodeado de uma multidão de pessoas que compartilham a prosperidade material durante os fins de semana. Para outros, trata-se de revestir-se do poder de Deus de maneira sobrenatural, sem ter o zelo de santificar-se e buscar intimidade com o Senhor durante os demais dias.

Há também aqueles que desejam ver na igreja que congregam essas duas características ao mesmo tempo: riqueza e unção. Geralmente, negligenciam o cuidado espiritual consigo mesmos e, ainda assim, esperam que Deus opere milagres em meio ao povo que vira as costas para Ele.

A cidade de Esmirna passou por situação parecida quando o apóstolo João escreveu o livro de Apocalipse. Ela competia com Éfeso e Pérgamo a fama de ser a maior aglomeração urbana da Ásia Menor. Sua igreja, provavelmente, nutria o mesmo tipo de sentimento de competição entre seus membros.

As palavras do Senhor para aquela igreja foram, no entanto, um incentivo àqueles cristãos manterem humildade e perseverança no coração, tendo convicção de que tudo estava no controle de Deus.

Jesus nos chama para ter um relacionamento com Ele, antes de mais nada. Todas as coisas – unção, crescimento em número de membros da igreja, bênçãos materiais, etc. – são consequência da sinceridade que tenhamos com o Senhor na vida com Ele.

O resultado assegurado por essa fidelidade é a coroa da vida. Cada atitude que tomamos deve ser para que a promessa da vida eterna possa se cumprir. Não abra mão daquilo que Deus colocou em seu coração. Seja fiel até o fim.  

Por Diego Cesar   

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Identidade: Santo


Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito. Efésios 2.19-22

O ser humano nasce com a necessidade de sentir-se incluído num grupo com o qual tenha afinidades. Isso é naturalmente suprido pela família, na maior parte dos casos. Com o passar dos anos, diferentes circunstâncias moldam a personalidade, fazendo com que a pessoa busque aceitação em outros grupos de indivíduos que tenham traços de comportamento similares. Daí vem a formação de amizades, tribos urbanas, sociedades, igrejas, entre outros tipos.

Quanto às igrejas, independente da doutrina seguida, há outra ponto que precisa ser atentado. Enquanto cristãos, somos parte da família de Deus. Diferente dos grupos citados, não é necessário possuir uma série de requisitos para sentir-se incluído como filho de um Pai de amor. Ele nos ama incodicionalmente, ainda quando ousamos desobedecê-Lo.

Ainda assim, na condição de família divina, não podemos deixar de lado a verdade de que a submissão à vontade do Senhor é que permite que as bênçãos se acheguem às nossas vidas. Paulo fala do fundamento que sustentou homens que eram a voz de Deus. Essa pedra angular é facilmente visualizada na pessoa de Cristo, que deve se fazer presente no coração de cada um.

O caminho para que isto ocorra é a intimidade com o Senhor que vem pela leitura da Palavra. Nela que encontramos resposta para nossos anseios e direção a todo caminho que tomarmos. Os profetas e apóstolos foram usados por Deus por haver em seus corações o desígnio de ter contato direto com o que o Senhor os ensinava.

Para alcançarmos um nível mais elevado de fé, Deus precisa ser o alicerce de nossas atitudes. As ferramentas para conseguirmos bem mais do que possamos imaginar ou desejar estão disponíveis. Basta colocar em prática.

Por Diego Cesar