quarta-feira, 31 de agosto de 2011

No limite... da fé!


Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Romanos 8.28

Algumas pessoas enxergam nos problemas e dissabores da vida um argumento plausível para deixar de acreditar na onipotência de Deus. Creio em outra realidade: são as dificuldades que em alguns momentos enfrentamos que nos fazem entender que o Senhor tem o controle de tudo.

É muito cômodo reconhecer a mão de Deus ao estar alegre, receber uma boa notícia, conquistar um sonho. Chega a ser mesmo óbvio o sentimento de ação de graças ao Criador. Mas, e quando as coisas não vão tão bem? Você tem humildade suficiente para agradecer a Deus por tudo, inclusive pelas dores, aflições e angústias que pode atravessar?

Problemas nos ensinam a amadurecer o caráter através da dependência do Senhor. Eles têm a função de evitar que nosso ego julgue-se suficientemente autônomo para resolver toda e qualquer questão que nos aparecer.

Por mais simples que seja a demanda, é necessário levá-la diante de Deus. Ele é quem sabe o melhor para nós. Enganamo-nos muito ao pensar que podemos decidir o que é proveitoso para nós sem consultar o Espírito Santo. O Senhor usa todos os artifícios possíveis para falar conosco. Caso nossos ouvidos estejam cerrados para Sua voz, é pouco provável que tenhamos sorte de escolher um caminho que leve à Sua vontade.

Pode-se sintetizar a ideia de amor a Deus como sendo o obedecer aos Seus desígnios, incondicionalmente. Amar o Senhor não é entregar a Ele vez ou outra nosso coração, mas sim ter uma vida submissa ao nosso Galardoador.

Da mesma sorte, um chamado não faz sentido quando deixa de ser correspondido. O Senhor nos chama, cada um conforme sua capacidade, para exercer funções em Seu Reino. Estamos atentando a isso ou preferimos fazer vista grossa ao que Deus nos propõe como meta?

Quando reconheço a incapacidade humana e, em decorrência disso, a soberana vontade de Deus, vejo que posso alcançar muito mais. Parece até contraditório, mas não é. O Senhor dá graça aos humildes, como nos ensina o apóstolo (Tiago 4.6).

A fé nos leva onde Deus quer que estejamos realmente. No centro do Seu querer. Seja na alegria ou na dor.

Por Diego Cesar

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Evangélico pode praticar esportes de lutas e artes marciais? Pastores e teólogos respondem


O MMA (Artes Marciais Mistas) é hoje uma das modalidades esportivas que mais cresce no mundo e também no Brasil, que por sinal possui os melhores lutadores do esporte. Com o crescimento do MMA, também vieram as criticas a modalidade, que chegou a ser banida de alguns estados nos EUA por ser muito violenta. No final de semana passado, foi realizado no Brasil o maior evento deste esporte, o UFC Rio que lotou o HSBC Arena e foi um sucesso segundo seus organizadores.

Um dos maiores lutadores do UFC é Vitor Belfort, que na maioria de suas lutas agradece a Deus após vitórias e usa o calção com o nome Jesus escrito. Declaradamente cristão, Belfort explicou em recente entrevista a ligação entre a religião e a luta dizendo que o que ele faz no octógono não é uma briga, e sim uma competição.

Além de Vitor que desta vez apenas comentou as lutas, outro atleta cristão estava no UFC, o estreante capixaba Erick Silva, que a exemplo de Belfort, entrou com o nome Jesus escrito no calção e tem como um de seus apoiadores o Senador evangélico Magno Malta.

Diante desta relação a reportagem procurou pastores e teólogos para saber o que eles pensam deste esporte. Um cristão pode praticar tal esporte? É licito ao crente em Jesus assisti-los?

“Eu não vejo embasamento bíblico favorável, mas também não vejo o contrário”, disse o pastor Ariovaldo Júnior, do Manifesto Missões Urbanas. Ele acredita que a prática hoje é mais esportiva e ”não tem mais nada a ver com os vale-tudo onde havia graça em esmurrar o outro além das condições humanas”.

Biblicamente falando, Ariovaldo Júnior diz que não há menções que condenem o esporte. “Eu gosto do UFC por celebrar um esporte que ainda não tem influências do feminismo. O feminismo determina tudo hoje em dia, até o nosso modelo de ‘cristão ideal’ está mais pra figura de uma mulher do que pra um homem de verdade. A propósito, lutas de diversos tipos foram contemporâneas de Jesus e de Paulo (que viveu inclusive em Roma), porém não vemos nenhuma recomendação contrária à prática esportiva”, diz o pastor do Ministério Sal da Terra em Uberlândia – MG.

Violência e cristianismo

Já o pastor Geremias do Couto, da Assembleia de Deus, considera o esporte inadequado para o cristão. “Respeito quem participa e assiste (a tentação é grande!), mas a violência que o caracteriza conflita com os princípios de vida do Cristianismo. Há outros esportes saudáveis que podem muito bem atender a nossa necessidade de entretenimento e, sobretudo, de cuidados físicos.”

Couto diz que pode sustentar seu posicionamento lembrando de versículos como o de Gálatas 5 que fala sobre a temperança, assim como quando Paulo fala que tudo nos é licito, mas nem tudo nos convém. “Sei que no caso desse esporte não se trata de uma agressão gratuita, por vingança ou por maldade mesmo, mas de qualquer modo é uma forma de agressão consentida. Alguém vai sair arrebentado”, diz o pastor assembleiano.

“Aquilo é selvageria”, disse o teólogo Rodrigo Weronka, ele não concorda que um cristão deva participar ou assistir esse tipo de competição. “Como chamar de esporte um negócio que visa arrebentar o oponente?”, questiona.

Weronka fala sobre a diferença entre esportes perigosos como a Fórmula 1, e esportes “brutos” como ele classifica o MMA. “Uns podem dizer que na F1 o carro pode matar o piloto, mas na F1 o objetivo não é esse. E no vale-tudo, o ‘vale tudo’ é vencer o oponente, massacrando o cara”, disse.

Ele também não utiliza nenhum fundamento bíblico para basear suas convicções, apenas diz que a prática não condiz com os valores passados pela Palavra de Deus. “Não consigo aceitar uma brutalidade como o vale-tudo como esporte ou mesmo como algo para entretenimento cristão. Mas é claro que não tem um verso ‘não lutarás MMA’, isso é uma questão contemporânea. Deduzo pelos parâmetros bíblicos do amor ao próximo que arrebentar a cabeça de um ser humano, criado por Deus, por ‘esporte’ é ridículo”.

Princípios bíblicos

Geremias do Couto também fala que o esporte em questão foge dos princípios bíblicos. “Biblia não trabalha simplesmente com regras. Ela trabalha com princípios, que devem ser aplicados nas mais diferentes circunstâncias. Há muitas outras coisas das quais a Bíblia não fala de forma explícita, mas por causa dos princípios que ela nos oferece podemos fazer bem as nossas escolhas e evitar aquilo que não glorifica a Deus. Paulo escreveu: “Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”, 1 Coríntios 10.31. A grande pergunta é: esse esporte glorifica a Deus?”

O mantenedor do portal apologético NAPEC vai mais longe: ”Pergunte a um cristão se uma tourada é um esporte bacana. Não, dirão em coro! Judiar do pobre animal não é certo. E a caça esportiva? não é certo!. Então seria ético arrebentar outro ser humano numa competição esportiva?”

Vale-tudo na Igreja

Weronka também critica a prática de lutas dentro da igreja, como acontece na Igreja Renascer, que chegou a ser notícia no canal NatGeo (National Geographic) por montar um ringue dentro da igreja e promover a luta como “forma de evangelismo”.

“Uns dizem que o vale-tudo pode ser uma estratégia de evangelismo, então “vale tudo” para ter os jovens ali?” questiona Weronka que não concorda com o fato de uma igreja evangélica apoiar esse tipo de esporte.

“Sob a desculpa pragmática dos ‘fins justificam os meios’ a igreja vai ficando com a cara do mundo. E se a igreja deve ficar assim, prefiro ser um esquisito e manter a ortodoxia bíblica”, critica o teólogo.

Fonte: Gospelprime

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

12 homens e um livro secreto


E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Atos 2.42

Didaquê (que significa em grego clássico "ensino", "doutrina", "instrução") ou Instrução dos Doze Apóstolos (do grego Didache kyriou dia ton dodeka apostolon ethesin) é um escrito do século I que trata do catecismo cristão. É constituído de dezesseis capítulos, e apesar de ser uma obra pequena, é de grande valor histórico e teológico.

Estudiosos estimam que são escritos anteriores a destruição do templo de Jerusalém, entre os anos 60 e 70 d.C. Outros estimam que foi escrito entre os anos 70 e 90 d.C., contudo são coesos quanto a origem sendo na Palestina ou Síria. Afirma-se que a Didaquê é uma compilação anônima de diversas fontes derivadas da tradição viva, de comunidades eclesiais bem definidas.

Quanto a sua autenticidade, é de senso comum que o mesmo não tenha sido escrito pelos doze apóstolos, ainda que o título do escrito lhes faça menção. Contudo, estudiosos acreditam na compilação de fontes orais tendo recebido os ensinamentos dos discípulos diretos de Cristo, que resultaram na elaboração do texto. Também é senso comum que tenha sido escrito por mais de uma pessoa.

O texto foi mencionado por escritores antigos, inclusive por Eusébio de Cesaréia que viveu no século III, em seu livro "História Eclesiástica", mas a descoberta desse manuscrito, na íntegra, em grego, num códice do século XI (ano 1056) ocorreu somente em 1873 num mosteiro em Constantinopla, por Filoteos Bryennios. Este publicou o texto no ano de 1883, na mesma cidade. Após, em 1887, o manuscrito foi levado para a Biblioteca Patriarcal de Jerusalém, onde se encontra até hoje.

Nos escritos da Didaquê, além da catequese e liturgia cristã, o evangelho de Jesus é recomendado. A compilação também cita a oração do "Pai Nosso" como sendo ensinada pelo Senhor e finda com a afirmação em consonância com o livro Apocalipse, do Novo Testamento, de que Cristo voltará.

No livro também são reforçados a realização da Ceia do Senhor e do batismo em nome do Pai, Filho e Espírito Santo, sendo argumento para os que aceitam o dogma da Trindade, contrapondo-se a defesa dos não trinitários de que não existiam escritos cristãos do primeiro século que defendessem o batismo no nome de Jesus.

Por fim, a Didaquê cita diretamente ou faz menção indireta a diversos livros do Novo Testamento: Mateus, Lucas, 1 Coríntios, Hebreus, 1 Pedro, Atos dos Apóstolos, Romanos, Efésios, Tessalonicenses e Apocalipse.

Por Diego Cesar

sábado, 27 de agosto de 2011

Ministério cria Bíblia em áudio gratuita para smartphone


A organização Faith Comes By Hearing (A Fé Vem Pelo Ouvir) desenvolveu um aplicativo de telefone que oferece a versão em áudio da Bíblia em 542 idiomas. O objetivo desse programa é promover as Escrituras nos países onde ela é proibida ou altamente restrita, segundo informou o jornal inglês Christian Telegraph.

“O preço das Escrituras já não é um problema”, informa a Faith Comes By Hearing, que explica que o aplicativo é totalmente gratuito e pode ser acessado sempre, desde que a pessoa tenha um dispositivo compatível.

Depois de anos distribuindo a Bíblia em áudio, o ministério diz que a aplicação para telefone resolve os problemas, pois a distribuição era um dos principais obstáculos que eles possuíam.

Mais de 5 milhões de pessoas já baixaram o aplicativo, e muitos são feitos em países onde é proibido ter uma versão impressa da Bíblia. Em outros as Sagradas Escrituras são impressas e listadas pelo governo que tem controle sobre elas. Há ainda lugares onde os vendedores precisam registrar quem são os proprietários do Livro Sagrado de modo que eles possam ser rastreados. Por esse motivo que o aplicativo para smartphone é importante, pois ele pode chegar sem passar por essas regras, enviando a Palavra de Deus onde não podia.

Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A síndrome do Peter Pan cristão


Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino. 1 Coríntios 13.11

Quanto tempo você tem de vida com Cristo? Não. Isso que você me respondeu é seu tempo de conversão ou, no mais, de convívio com os demais irmãos de sua congregação. Gostaria de saber há quantos anos você tem intimidade com o Senhor.

A maturidade espiritual, ao contrário do que muitos pensam, não está vinculada com o tempo cronológico. Os mais velhos em idade não têm, necessariamente, maior espiritualidade. Da mesma forma, não são os "velhos convertidos" que possuem, via de regra, mais intimidade com Deus.

O Senhor é conhecido por fazer com que as coisas loucas deste mundo se tornem sábias, como Paulo cita num momento anterior desta mesma epístola [1 Coríntios 1.27-29]. Isto quer dizer que o conjunto de regras humanas não se aplica à lógica de Deus, pois Ele sempre se mantém disposto a surpreender.

Você não precisa ser um pastor para que Deus use-o de maneira assombrosa. Também não é necessário ser um ministro de louvor para adorá-Lo, nem um intercessor para ter momentos de oração, entre outros exemplos.

O que Deus procura é quem assuma verdadeiramente um compromisso com Ele. Não é por outra razão que o apóstolo compara com uma criança aquele tipo de pessoa que não leva a sério o chamado cristão.

De sua disposição em servir ao Senhor é que vai definir o grau de maturidade que você tem na fé. "Brincar" pode ser até prazeroso, mas não gera frutos em sua vida com Deus.

Aprenda a depender mais de Deus, suportando provações que antes o tiravam facilmente do foco. Demonstre com suas atitudes que o caráter de Jesus pode ser visto não mais como um mero desenho de criança, dominado por rabiscos e formas vagas. Que o próprio Cristo seja visto em você.

Por Diego Cesar

domingo, 21 de agosto de 2011

Empresa cria jogo para Facebook baseado na vida de Moisés


A empresa Hexify desenvolveu um jogo cristão para o Facebook, chamado de “Journey of Moses” (A Viagem de Moisés), o aplicativo baseado na Bíblia mostra as etapas da vida do personagem, desde quando ele foi recolhido do rio dentro de uma cesta até quando libertou os hebreus do Egito.

A ideia da empresa é cobrir o vazio da falta de jogos cristãos na internet. O jogo começa com um jovem chamado Moisés, que prepara sua visita com Faraó, mas antes de se reunir com ele, precisa escolher roupas adequadas. Então os usuários do Facebook seguem o profeta nos momentos mais importantes de acordo com a Bíblia.

Assim como nos outros jogos da rede social é necessário convidar amigos para te ajudarem nessa missão, pois o processo do jogo vai depender dos teus amigos do Facebook para poder desbloquear algumas etapas do jogo.

“Temos tido cuidado de aderir a mensagem bíblica e conseguir que os jogadores sintam o espírito da história”, disse o conselheiro da Hexify, Brent Dusing, ao Christian Post.

Fonte: Gospel Prime

Choro de Joquebede - Valnida Bordieri

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Foi de propósito!


Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em Ti. Isaías 26.3

Uma vida estável é objetivo de muitos, sejam cristãos ou não. Isso faz parte do instinto de sobrevivência. Afinal de contas, são raros os que preferem se aventurar com o destino e não preocupam-se com o dia de amanhã.

Bem mais do que gastar tempo com planejamentos para o futuro que, supostamente, fazem vezes de botes salva-vidas àqueles que têm problemas, o que torna-se conveniente é ter cada passo coordenado pela vontade de Deus.

Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. João 15.7

Quando a Palavra de Deus é obedecida, nossos projetos são estabelecidos. Não é preciso esforçar-se de maneira sobre-humana. Nosso trabalho é descansar na vontade do Senhor. Aprender a confiar em Seus sonhos.A paz que tanto almejamos não vem por outro caminho que não seja ter uma vida de intimidade com Deus. É Ele que tem os melhores planos para que tudo vá bem. Também com Ele encontramos as únicas saídas quando as adversidades conseguem nos abater.

Depender de Deus nem chega a ser um segredo. Todos sabemos que é através dEle que nossas metas são atingidas. Para que tudo corra bem, não há fórmulas mirabolantes. É apenas uma questão de crer no poder de seu Deus.

Por Diego Cesar

Em poucos anos, 14% dos evangélicos desistiram das denominações e estão sem igreja


Em seis anos, de 2003 a 2009, cinco milhões de evangélicos deixaram de ter vínculo com igreja. De 4%, esses evangélicos aumentaram para 14% em relação ao total dos crentes das diversas denominações — um salto e tanto. O levantamento, ainda preliminar, é da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar), do IBGE. Ele foi feito com base em 56 mil entrevistas.

A antropóloga Regina Novaes disse que esses “evangélicos genéricos” assemelham-se aos católicos não praticantes. “Eles usufruem de rituais de serviços religiosos, mas se sentem livres para ir e vir (de uma igreja para outra)”, disse ela à Folha de S.Paulo.

O jogador Kaká e a sua mulher Carol são exemplos desse tipo de evangélicos. Nesse caso, eles não frequentam nenhuma igreja desde que saíram da Renascer ao final de 2010.

Carol, que chegou a ser ungida como pastora, tem dito que não precisa de igreja porque Jesus está dentro dela. “Por enquanto, não tenho sentido falta de rituais”, disse em recente entrevista.

Mas há casos de evangélicos que frequentam templo de sua crença e igreja católica, como Verônica de Oliveira, 31. “Não sei explicar direito. Acho que Deus é um só.”

O pesquisador Ricardo Mariano, da PUC-RS, recorreu a uma expressão criada pela socióloga britânica Grace Davie para explicar o fenômeno dos evangélicos sem pastor: believing without belonging (crer sem pertencer).

Ele disse que o fenômeno pode não ter sido tão intenso como a pesquisa mostra e vai esperar a divulgação dos dados definitivos que farão parte do Censo de 2010.

O certo, segundo Mariano, é que há uma tendência de as pessoas buscaram uma autonomia em relação a igrejas que defendem valores extemporâneos e pagamento de dízimo, entre outros custos. Ela chama esse comportamento de “desinstitucionalização”, que tem a ver com um individualismo cada vez mais forte.

O demógrafo José Eustáquio Diniz Alves, do IBGE, entende que esses evangélicos fazem parte de um contexto maior, o da democratização religiosa. Por esse processo, quem mais perde, no Brasil, é a Igreja Católica, que ainda é hegemônica.

Ele afirmou que vai se manter o crescimento dos evangélicos porque eles fazem parte de um extrato da população que tem maior fecundidade.

Pela POF, as pessoas que se declaram “sem religião” (ateus, agnósticos e aqueles que creem em um pouco de várias crenças) aumentaram de 5,1% para 6,7%.

Fonte: Gospel Mais

domingo, 14 de agosto de 2011

Apascentando ovelhas ou entretendo bodes?

Um mal está no declarado campo do Senhor, tão grosseiro em seu descaramento, que até o mais míope dificilmente deixaria de notá-lo durante os últimos anos. Ele se tem desenvolvido em um ritmo anormal, mesmo para o mal. Ele tem agido como fermento até que toda a massa levede. O demônio raramente fez algo tão engenhoso quanto sugerir à Igreja que parte de sua missão é prover entretenimento para as pessoas, com vistas a ganhá-las.

Da pregação em alta voz, como faziam os puritanos, a Igreja gradualmente baixou o tom de seu testemunho, e então tolerou e desculpou as frivolidades da época. Em seguida ela as tolerou dentro de suas fronteiras. Agora as adotou sob o argumento de atingir as massas.

Meu primeiro argumento é que prover entretenimento para as pessoas não está dito em parte nenhuma das Escrituras como sendo uma função da Igreja. Se este é um trabalho cristão, porque Cristo não falou dele? “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16.15). Isto está suficientemente claro. Assim teria sido se Ele tivesse adicionado “e proporcionem divertimento para aqueles que não tem prazer no evangelho.” Nenhuma destas palavras, contudo, são encontradas. Não parecem ter-lhe ocorrido.

Então novamente, “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores… para a obra do ministério” (Efésios 4.11-12). Onde entram os animadores? O Espírito Santo silencia no que diz respeito a eles. Foram os profetas perseguidos porque divertiram o povo ou porque o rejeitaram? Em concerto musical não há lista de mártires.

Além disto, prover divertimento está em direto antagonismo com o ensino e a vida de Cristo e de todos os seus apóstolos. Qual foi a atitude da Igreja quanto ao mundo? “Vós sois o sal” (Mateus 5.13), não o doce açucarado – algo que o mundo irá cuspir e não engolir. Curta e severa foi a expressão: “deixa os mortos sepultar os seus mortos.” (Mateus 8.22) Ele foi de uma tremenda seriedade.

Se Cristo introduzisse mais brilho e elementos agradáveis em Sua missão, ele teria sido mais popular quando O abandonaram por causa da natureza inquiridora de Seus ensinos. Eu não O ouvi dizer: “Corra atrás destas pessoas, Pedro, e diga-lhes que nós teremos um estilo diferente de culto amanhã, um pouco mais curto e atraente, com pouca pregação. Nós teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que certamente se agradarão. Seja rápido Pedro, nós devemos ganhar estas pessoas de qualquer forma.” Jesus se compadeceu dos pecadores, suspirou e chorou por eles, mas nunca procurou entretê-los.

Em vão serão examinadas as Epístolas para se encontrar qualquer traço deste evangelho de entretenimento! A mensagem delas é: “Saia, afaste-se, mantenha-se afastado!” É patente a ausência de qualquer coisa que se aproxime de uma brincadeira. Eles tinham ilimitada confiança no evangelho e não empregavam outra arma.

Após Pedro e João terem sido presos por pregar o evangelho, a Igreja teve uma reunião de oração, mas eles não oraram: “Senhor conceda aos teus servos que através de um uso inteligente e perspicaz de inocente recreação possamos mostrar a estas pessoas quão felizes nós somos.” Se não cessaram de pregar a Cristo, não tiveram tempo para arranjar entretenimentos. Dispersos pela perseguição, foram por todos lugares pregando o evangelho. Eles colocaram o mundo de cabeça para baixo (Atos 17.6). Esta é a única diferença! Senhor, limpe a Igreja de toda podridão e refugo que o diabo lhe tem imposto, e traga-nos de volta aos métodos apostólicos.

Finalmente, a missão de entretenimento falha em realizar os fins desejados. Ela produz destruição entre os novos convertidos. Permita que os negligentes e escarnecedores, que agradecem a Deus pela Igreja os terem encontrado no meio do caminho, falem e testifiquem. Permita que os oprimidos que encontraram paz através de um concerto musical não silenciem! Permita que o bêbado para quem o entretenimento dramático foi um elo no processo de conversão, se levante! Ninguém irá responder. A missão de entretenimento não produz convertidos. A necessidade imediata para o ministério dos dias de hoje é crer na sabedoria combinada à verdadeira espiritualidade, uma brotando da outra como os frutos da raiz. A necessidade é de doutrina bíblica, de tal forma entendida e sentida, que coloque os homens em fogo.

Autor: Charles Haddon Spurgeon

Fonte: www.lepsogbr.blogspot.com

sábado, 13 de agosto de 2011

Feliz Dia dos Pais!


Documento com a excomunhão de Martinho Lutero será exposto em Roma


Em fevereiro de 2012 Roma lançará a exposição “Lux in Arcana” com cerca de 100 documentos históricos que nunca foram mostrados ao público. Entre eles estará a bula pontifícia com o decreto de excomunhão do teólogo alemão Martinho Lutero, que iniciou a Reforma Protestante.

Esse decreto foi assinado pelo Papa Leão X “Decet Romanum Pontificem” em 3 de janeiro de 1521 selando a ruptura completa entre Lutero e Roma.

Além deste documento, outros atos e manuscritos, entre eles aa bula papal que destituía um imperador do século XIII e até mesmo documentos sobre a Segunda Guerra Mundial, foram selecionados e estarão disponíveis ao público por sete meses.

A mostra foi apresentada em junho pelo número dois do Vaticano, o secretário de Estado Tarcisio Bertone, que reconheceu que se trata de ume vento especial, já que saem excepcionalmente do palácio apostólico a fim de chegar a um público mais amplo.

A “Lux in Arcana” marca os 400 anos da criação desses arquivos, em 1612, pelo papa Paulo V.

Fonte: Gospel Prime

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Igrejas usam a fé para combater a obesidade nos Estados Unidos


O pastor Michael Minor gerou polêmica ao banir o frango frito da cantina de sua igreja no Mississipi e agora está convocando as congregações do país a pregarem a favor da saúde dos fieis.

- Nosso corpo não é nosso, é um presente de Deus e deveríamos fazer um trabalho melhor com ele – diz.

Os líderes religiosos concordam. Um pastor do Texas começou, no mês passado, um desafio de cem dias no qual parceiros de fé lutam contra a gordura. Em uma igreja em Tampa, na Flórida, há aulas de alimentação saudável, em outras há programas de hortas e exercícios chamadas de “Salad Sundays” (domingo de salada, em tradução literal).

Nos Estados Unidos, pesquisas mostram um ganho de peso cada vez maior em adultos e crianças, mas o mais preocupante é a situação dos adultos no Sul do país, região com maior índice de obesidade. As autoridades de saúde acreditam que as igrejas, com registros de cuidar dos enfermos e impulsionar a mudança social, estão em posição única para enfrentar a epidemia de obesidade e os problemas graves de saúde associados à obesidade.

- As igrejas são a base da comunidade – diz o diretor do Escritório de Medicina Preventiva do departamento de saúde do Mississipi, Victor Sutton. – Um pastor pode dizer para a comunidade o que fazer como se fosse um fato científico, enquanto um médico pode falar a mesma coisa sem gerar nenhum efeito – acredita.

As igrejas têm usado boletins para conscientizar os fieis com informações médicas e conectar membros com necessidades básicas de saúde a serviços fundamentais. As comunidades que preparam refeições, como a igreja Williams, em Nashville, eliminaram frituras, cortaram o sal e hoje optam por produtos à base de peru em vez de porco.

- Essas mudanças têm grande impacto – disse a professora de Saúde Pública da Universidade do Tenessee, Elizabeth Williams.

A preocupação com o bem-estar da comunidade está por trás de muitos dos esforços baseados na fé para combater a obesidade, segundo Marjorie Paloma, do conselho sênior de políticas da Fundação Robert Wood Johnson. Em 2009, a fundação concedeu cerca de US$ 5 milhões para 22 entidades religiosas que trabalharam para aumentar o acesso a alimentos saudáveis e atividades físicas para as crianças dos grupos minoritários e de baixa renda que enfrentam o maior risco de obesidade.

- É realmente sobre a assegurar que cada pessoa tenha capacidade de viver uma vida longa e saudável – acredita.

Fonte: O Globo

Neurologista afirma ter criado primeira religião com base científica, com ausência de Deus


Bruce E. Morton, neurocientista e filósofo formado em Harvard, e atualmente professor da Universidade do Havaí, acaba de lançar seu novo livro “Neuroreality: A Scientific Religion to Restore Meaning, or How 7 Brain Elements Create 7 Minds and 7 Realities” (Neurorrealidade”: Uma religião científica para restaurar o Sentido da Vida, ou como os 7 elementos do cérebro criam 7 mentalidades e 7 realidades). O autor promete uma transformação na vida dos que lerem sua obra.

Ele afirma ter criado a primeira religião do mundo com base científica, mostrando que fazer a ponte entre cérebro e mente, ciência e religião, pode realmente inspirar as pessoas. Líderes religiosos estão chamando obra de simplesmente de ciência experimental, enquanto outros dizem que é uma nova “bíblia de ateus”.

Ele afirma que se trata de um “upgrade de 4000 anos na religião, baseada em um método científico que esclarece as múltiplas naturezas da consciência e da realidade.” Afirma ainda que sua pesquisa empírica demonstra que suas idéias farão os seguidores “felizes e realizados”.

No entanto, críticos dizem que o autor está tentando criar algo novo para que os ateus e os não-cristãos possam se agarrar, uma espécie de sistema de crenças para validar a sua própria busca.

Michael Martin, um proeminente filósofo ateu, define o ateísmo inteiramente em termos de crenças. Para ele, o ateísmo negativo é simplesmente a falta de crença teísta, o ateísmo positivo é a descrença específica em Deus, e o agnosticismo não crê nem deixa de crer em Deus.

Morton afirma que seu novo livro não contém crenças ou experimentos sobrenaturais, e vai orientar os leitores na sua caminhada religiosa, fornecendo uma visão ampliada sobre o propósito da vida, usando um método científico.

Alguns de seus colegas pesquisadores elogiam Morton por descobrir um novo conjunto de crenças religiosas e também estão dizendo que este poderia ser uma “nova bíblia nova para os ateus.”

“O Dr. Morton deveria ser nomeado para o Prêmio Nobel da Paz pelo seu trabalho brilhante e instigante”, disse o Dr. E A Hankins III da Faculdade de Medicina da UCLA e fundador do Museu Mundial de História Natural, na Califórnia. Que complementa: “Desde Darwin não vemos tamanha riqueza de novas ideias, capazes de mudar o mundo, e que vêm para desafiar nosso conhecimento do universo, da vida e do funcionamento da mente humana.”

Morton escreveu o livro depois de passar por um período de depressão. Ele fez várias tentativas de auto-medicação para se curar, incluindo o uso de produtos químicos. Após tomar mais de 40 compostos psicoativos, até passar por uma experiência “de transcendência”, quando “descobriu a fonte de elemento social do cérebro, que lhe deu uma visão mais precisa sobre a vida, o universo e a realidade.”

Ao longo do livro, o autor discute quatro maneiras diferentes, mas inter-relacionadas de produzir uma transformação de vida, além de listar 21 soluções para a vida, com base científica – que não dependem de fé.

Vários pensadores cristãos reagiram a essas afirmações. Howard Storm, autor de livros teológicos e professor da Northern Kentucky University, disse que o Evangelho de Cristo é muito mais simples que a maioria das pessoas acredita. Para ele, “há muitas pessoas tentando complicar a fé em Deus ou procurando oferecer uma resposta que transforme a vida de tudo o que não entendemos. A mensagem simples de Jesus não necessita de qualquer interpretação, nem todas as regras e tradições que dizemos vir junto com ela. Jesus tinha uma mensagem simples: amar incondicionalmente. Ele disse que tudo se baseia no amor ao próximo e a Deus. A mensagem do Evangelho é tão simples e tão profundo quanto o amor.”

Fonte: Pavablog

domingo, 7 de agosto de 2011

Ministério pedala para levar água aos sedentos


Uma equipe de ciclistas embarcou em uma turnê pelos Estados Unidos em uma ambiciosa missão: angariar fundos para dar água àqueles que têm sede. O ministério “The Ride h2o”, (www.h2oride.org) vai percorrer 36 estados, uma distância equivalente a 9 mil quilômetros em 145 dias. A data prevista para a conclusão do percurso é dia 11 de novembro deste ano.

Toda a verba arrecadada vai para “Living Water International”, uma instituição de caridade que constrói poços de água em países pobres.

Os ciclistas ficam em igrejas e casas ao longo do caminho. A equipe pedala uma média de 80 quilômetros por dia, fazendo um círculo completo em torno do país, começando e terminando em Austin, Texas.

“Nós pedalamos para levar água potável às pessoas necessitadas. A “Living Water International” constrói poços para saciar a sede corpos, – assim como Jesus nos deu água viva para saciar nossas almas sedentas”, revela Joel Farris.

A equipe é composta por Joel Farris, Troves Gilbert, Eric Breckinridge, Abe Clark, e Jillian Farris.

Os ciclistas Joel e Troves já participaram de uma campanha de 4 mil quilômetros, do Texas ao Alasca, para arrecadar fundos para pesquisa do câncer.

Em 2010, Abe ingressou na equipe. Eric e Jillian já estão acostumados a percorrer longa distância. Eles estão sendo apoiados por Michael Way e Leila, juntamente com sua filha de três anos, Audrey.

“É um chamado emocionante. Nós esperamos compartilhar nossa missão com quem encontrarmos pelo caminho, na esperança de que eles também sejam inspirados a participar”, disse Way Leila.

A equipe tem como objetivo aumentar a conscientização das pessoas e arrecadar recursos para enfrentar a crise mundial da água.

De acordo com o ministério, quase 1 bilhão de pessoas, em todo o mundo, não têm acesso à água potável. Mais de 2,2 milhões morrem por ano após ingerir água contaminada. As crianças são as mais vulneráveis com as doenças relacionadas à água. Cerca de 5 mil morrem por dia.

“Cada copo de água que bebo, eu me lembro de como eu sou grato a Deus pela água limpa. Este passeio é uma forma inspiradora, de como podemos usar os nossos dons, partilhar a nossa fé e ajudar aqueles sem acesso à água potável”, disse Troves.

Fonte: CPADNews

sábado, 6 de agosto de 2011

Novo estudo genético pode comprovar relato bíblico


No Antigo Testamento, Salomão é retratado como um rei poderoso e um homem de negócios internacional, que fazia comércio com várias partes do mundo, incluindo a África. Salomão também recebeu uma famosa visita da rainha de Sabá, que seria a governante da região da antiga Etiópia.

Esse novo estudo científico, “The History of African Gene Flow into Southern Europeans, Levantines and Jews”, faz uma “linha do tempo” genético que poderia apoiar cientificamente esse relato bíblico. O documento baseia-se em dois estudos que foram os primeiros a usar análises genômicas para traçar a história do povo judeu através do DNA.

“Ele demonstrou que há uma base biológica para caracterizar os judeus”, disse o Dr. Harry Ostrer, diretor do programa de genética humana da New York University, que liderou um dos estudos.

Entre as suas muitas descobertas, Ostrer indicou que os judeus têm ascendência entre os povos africanos. Foi essa observação que David Reich, professor de Genética da Universidade de Harvard, e seus colegas decidiram explorar mais a fundo.

Equipe de Reich analisou mais de meio milhão de amostras de DNA em todo o genoma de membros de sete diferentes etnias judaicas – incluindo os ashkenazim do norte da Europa; os sefardim da Itália, Turquia e Grécia, e os mizrahim da Síria, Iraque e Irã. Então compararam os dados genéticos com o DNA de 15 povos africanos do sub-Saara.

Na edição de abril da revista PLoS Genetics, os pesquisadores explicam que pode-se atribuir cerca de 3% a 5% da ascendência dos judeus modernos aos africanos subsaarianos, e que a troca de genes entre judeus e africanos subsaarianos ocorreu cerca de 72 gerações atrás, ou mais de 2.000 anos.

Priya Moorjani, doutora que liderou a pesquisa, ficou surpresa como o grau de DNA dos africanos foi tão consistente entre as várias populações judaicas. Ela esperava, por exemplo, que os norte-africanos e os judeus do Oriente Médio teriam um maior grau de mistura genética que os europeus, devido à sua proximidade geográfica.

Os resultados, segundo Moorjani, podem apontar para uma ancestralidade comum entre os diversos grupos judaicos. ”É definitivamente sugestivo que essas populações de judeus têm um ancestral comum”, disse ela.

Embora a equipe de Harvard não pôde determinar onde exatamente a troca de genes ocorreu, os resultados complementam o entendimento dos historiadores da narrativa judaica.

Moorjani seguiu a ascendência genética usando um método chamado roll off. Esta plataforma, desenvolvida no laboratório de Reich, compara o tamanho e a composição das fitas de DNA de dois grupos étnicos para calcular quando se misturaram. Quanto menor e mais quebrados forem os segmentos do DNA, mais velha a data da mistura. Traçando a distribuição destes segmentos e estimando sua taxa de deterioração genética, o laboratório de Reich pôde determinar ainda a proporção de herança genética africano na ascendência, e calcular quando as populações se misturaram.

“A deterioração genética acontece muito lentamente,” Moorjani explica, “tanto que hoje, milhares de anos mais tarde, há bastante evidência para que estimemos a data da mistura da população.”

Lawrence Schiffman, professor de hebraico e estudos judaicos da Universidade Yeshiva, disse que há dois períodos distintos que poderiam confirmar tais descobertas dos geneticistas. O primeiro é o período do Primeiro Templo, entre 950 a.C. e 600 a.C., quando o reino de Salomão teria iniciado o contato com os africanos.

Ou ainda, Schiffman diz, a mistura de populações poderia ter ocorrido um pouco mais tarde, durante o período helenístico, entre 320 a.C. e 30 a.C., quando os judeus viviam no litoral sul do Mar Mediterrâneo e poderiam ter entrado em contato com os africanos ao sul.

Embora os relatos bíblicos oferecem explicações possíveis para as descobertas, Schiffman salienta que ele e outros cientistas sociais só podem oferecer interpretações históricas dos dados genéticos. “Temos que pegar o que eles estão nos dando, e adicioná-lo à nossa imagem da história”.

Stillman apontou que os judeus muitas vezes são consideradas um grupo insular, porque tendem a se casar apenas dentro de sua comunidade. Mas ele insiste: “isso não significa que não houve, em toda a história, um influxo de outros no grupo.”

O professor Reich acredita que a genética e a história não são realmente tão díspares. Para ele, essa é “uma forma complementar de estudar história.”

Fonte:PavaBlog

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O primeiro casamento feito por um pastor-robô ocorre nos EUA


Um casamento extremamente geek ocorreu recentemente no Texas. Miguel Hansons (33) e Diana Wesley (30) disseram “eu aceito” diante de um programa de computador em um monitor de 32 polegadas, que tecnicamente é um robô.

A ideia da cerimônia foi do noivo, que afirma não ter dinheiro suficiente para pagar um sacerdote nem um juiz de paz. Então decidiu construir um programa para transformar um computador em um robô “casamenteiro”, chamado por eles de “Pastor Bit”. A cerimônia ocorreu na casa deles diante de familiares e amigos. Ele trabalha como consultor de TI e web, e decidiu aliar o amor a Diana com seu amor à tecnologia. Os noivos, que se conheceram pelo site de relacionamento Sweet on Geeks e cujo passatempo predileto é jogar online, atualizaram em tempo real no Facebook a mudança de solteiro para casado nos seus perfis.

Detalhes sobre o software não foram revelados, mas sabe-se que o “robô” foi capaz de contou a história de como o casal se conheceu, anunciou os votos e até fez as perguntas necessárias, interagindo com o casal, além de piadas pré-programadas para dar um toque mais humano. O casal teve dificuldade de explicar sua decisão a alguns dos familiares presentes, mas para eles é uma questão fácil de entender: “Nós dois somos amigos do computador. Então, é como se nosso melhor amigo fosse nos casar” disse Diana, “O computador toma uma grande parte de nossas vidas, então porque não deixá-lo ter uma grande parte nisso também?”

Fonte: PavaBlog

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Queimando até os ossos


Quando pensei: não me lembrarei dEle e já não falarei no Seu nome, então, isso me foi no coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos; já desfaleço de sofrer e não posso mais. Jeremias 20.9

O profeta Jeremias recebe o título de "chorão" pela cultura popular por conta das inúmeras vezes que este levantou queixas contra Deus durante seu ministério. Descrédito vindo do povo judeu, ameaças de morte, desavenças com autoridades, voto de celibato, entre outras coisas, serviram como argumentação daquele homem diante do Senhor.

Desde o início de seu ministério, ele tomou desculpas para tentar se esquivar do chamado que lhe era proposto. Isto sem êxito, uma vez que Deus disse que Ele próprio colocaria as palavras a serem profetizadas na boca de Jeremias.

Neste momento registrado pelo versículo acima, nota-se que o profeta cogitou abandonar seu ministério e, automaticamente, foi exortado pelo Senhor. Era uma força muito maior do que ele, à qual Jeremias não pode resistir.

Deus não espera que tenhamos um relacionamento frio com Ele. O grande diferencial do cristianismo é que torna-se possível uma proximidade com Aquele que é Senhor de nossas vidas. Nas demais religiões, isto é sequer imaginável.

A presença divina é visível naqueles que decidem por entregar-se à soberania de Deus. E é este nível que intimidade com o Senhor que devemos construir. Ser tão próximos dEle a ponto de que mesmo quando aparecer em nossa mente a remota ideia de abandona-Lo, Deus manifeste Sua Glória e poder sobre nós e impeça que façamos qualquer coisa contra a vontade dEle.

Ainda que contestador, Jeremias seguiu firme no propósito ao qual havia sido chamado, provavelmente devido à relação de proximidade que constituiu com Deus durante sua vida.

Que nosso próprio interior queime diante do Senhor. E isto sempre, mesmo quando acharmos que a melhor opção é fugir dEle. Assim, sempre estaremos prontos para servi-Lo com todo nosso coração.

Por Diego Cesar

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Lutador de MMA abandona os ringues para fazer missões evangelísticas na África


O americano Justin Wren, ex-UFC que acumula 10 vitórias em 12 apresentações do MMA dá um tempo nas lutas para fazer missões.

A partir de agosto, Wren e três outros missionários da Unusual Soldiers vão viajar para uma tribo na República Democrática do Congo, uma região dilacerada pela guerra civil, além de sua população ser vítima de estupros e até canibalismo.

“Parece que eles estão vivendo no inferno na terra”, diz Wren “E isso precisa mudar.”

Segundo Wren, sua mãe veio chorando e implorando para que ele não vá para o Congo, mas ainda assim o atleta vê um propósito maior na sua missão e se mostra confiante em seu retorno.

O lutador peso pesado, disse estar preocupado e pensa muito nas dificuldades e perigo que vai encontrar, mas que sente que foi chamado por Deus para ir lá.

Wren conta que antes de encontrar Deus tinha uma vida perdida em drogas e álcool e que estava em um lugar profundo e escuro e que era suicida. O quadro mudou quando em Las Vegas, um jovem pastor amigo da família o convidou para um retiro evangélico e foi aí onde sua vida mudou.

“Nunca quis ser Cristão, odiava esse título, odiava as pessoas que se chamavam assim. Mas eu mudei quando conheci algumas pessoas que estavam vivendo essa vida, amando Deus e amando as pessoas, sem serem falsas.”

Essa não é a primeira missão evangélica de Wren. Ele já esteve no Haiti e na República Dominicana, porém sua próxima missão no Congo será mais desafiadora.

Wren e seus três amigos vão acampar no nordeste do país, no meio da selva, onde os Pigmeus estão cercados por cerca de 20 grupos rebeldes.

Fonte: The Christian Post