quarta-feira, 28 de maio de 2014

Transformados pela Graça

Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da Graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. Hebreus 4.16

Para guardar no coração o significado de graça, precisamos responder algumas perguntas. Qual o valor que a salvação tem para nós? Nossa família, nosso lazer e nossos estudos estão acima da salvação em nossa lista de prioridades? Resta algum tempo para agradecer a Deus pelo fato dEle haver nos escolhido para desfrutar da graça?

Devemos abrir mão da ideia de que somos gratos o bastante por aquilo que o Senhor fez por nós. Nunca conseguiremos retribuir no mesmo nível de igualdade esse favor. O que nos resta é render eternamente gratidão e alegria por esse resgate que usufruímos.

A chave de uma vida que vale a pena está em buscar constante as misericórdias de Deus sobre nós. Não podemos nos iludir achando que outras coisas podem substituir o valor que o Senhor tem.

Assim como a mulher samaritana não poderia ter sua sede saciada pela água do poço, sendo obrigada a recorrer a Jesus para receber a verdadeira água (João 4.4-26), precisamos também reconhecer que sem Ele não podemos ter nossos anseios atendidos.

Não podemos desvalorizar o dom gratuito concedido por Deus através da salvação em Cristo Jesus. Pelo contrário, precisamos vivê-lo e dar bom testemunho dele diante dos outros.

Através de demonstrações do que o amor do Senhor fez por nossas vidas é que temos chance de alcançar quem não O conhece ainda. Uma pessoa não pode garantir a outra que viver com Deus é melhor se agir da mesma maneira que alguém que não tem intimidade com o Senhor.

Também não podemos parar de falar da Bíblia quando tivermos oportunidade para isso. Nossa linguagem deve estar saturada da Palavra que lemos e vivemos.

Jesus nos ensina que onde estiver nosso tesouro, ali estará nosso coração (Mateus 6.21). Que o nosso coração esteja nEle, nas coisas que vêm do alto, para honra e glória do nome dEle.

Por Diego Cesar

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Soldado ferido, mas não vencido

Não é errado comparar a igreja com um hospital. Nela, pessoas com os mais diferentes tipos de problemas, buscam serem libertas do mal que aflige seus corações. Um problema no casamento, dificuldades financeiras, doença de um familiar, entre outros fatos, são assuntos recorrentes em aconselhamentos pastorais e pedidos de oração.

Bem mais comuns, e não menos graves, são as feridas na alma. Quando ocorrem, poucos se sentem à vontade para admitir que estão gravemente lesionados no coração. Preferem alimentar essa semente maligna e ainda recolher os frutos dela, tornando-se cristãos frios, que não recebem e nem sabem liberar perdão.

Quanto a feridas, infelizmente, ninguém está isento de recebê-las. Os ambientes variam, mas sempre há alguém disposto em pisar na unha encravada dos outros: trabalho, faculdade, círculo social, família, igreja. E isso só irá acabar quando o Senhor Jesus voltar, para que todos os salvos passem a eternidade em adoração a Ele.

A solução mais efetiva nesses casos é bem diferente do conformismo. Estar ferido é ruim, mas o pior é desejar que isso continue por mais tempo. É necessário ter dependência total do Senhor para libertar-se desse mal. Os aconselhamentos e orações ajudam, mas quem fará a restauração da alma é o próprio Deus.

No coração deve-se ter uma forte imagem daquilo que o Senhor tem como plano de vida. A Bíblia serve como parâmetro da visão que Deus tem de Seus filhos. Fazendo assim, evita-se que um “arranhão” na alma infeccione a ponto de realizar uma amputação.           

Ao invés de ficar pelo chão depois do primeiro golpe que leva, o bom soldado estanca a hemorragia e continua seu combate. Um cristão não pode agir diferente: lutas virão e acarretarão feridas, mas não é razão para ficar para trás.


Quem cumprir a carreira da fé receberá uma coroa de justiça por seu testemunho. Então, encontre forças em Deus e levante-se. Não perca a guerra por meros machucados. Estar ferido (por um momento) nunca será sinônimo de estar vencido.

Por Diego Cesar