sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Frutos e seus frutos


Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento. Mateus 3.8

Não se pode distanciar a ideia de arrependimento do seu resultado direto: a reconciliação com Deus. Contudo, para que isto ocorra, o arrependimento precisa trazer consigo frutos.

A maior parte de nós pensa que os frutos são atitudes contrárias àquelas que motivaram o pecado, a exemplo de Zaqueu, que propôs em seu coração restituir tudo o que tinha tomado indevidamente dos seus devedores no serviço da coletoria de impostos (Lucas 19.8). Tudo bem. Isto é um fruto desejado, mas não o essencial.

É possível agir dando a impressão que houve arrependimento, mas este não ter se realizado propriamente. E há casos em que a própria natureza do pecado impede que exista uma atitude “ressarcidora” da parte do arrependido.

O fruto omitido por muitos é aquele de não praticar o pecado que ensejou o arrependimento. Este deve ser o primeiro a ser obtido por todos nós.

Se desejamos um relacionamento melhor com o Senhor, é necessário não estar diante dEle com o caráter manchado por descuido nosso. E é através do arrependimento genuíno que isso é conquistado.

Que frutos temos colhido de nosso arrependimento: da hipocrisia ou da salvação?

Por Diego Cesar

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Qual é seu tesouro?


Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. Mateus 6.21

Desde muito pequenos somos acostumados a valorizar o que achamos importante para nossa felicidade: pais, irmãos, brinquedos, comidas favoritas, entre outras coisas. À medida que os anos passam nossos valores também mudam. Mas não perdemos o hábito de guardar coisas em nosso coração.

Nós, enquanto cristãos, temos um tesouro ainda maior do que todas as riquezas do mundo juntas. E esse tesouro é tão especial que, por mais que partilhemos, nunca nos faltará porção dele em nossa vida. Termos Jesus no coração é algo maravilhoso demais para ficarmos de boca fechada e presos ao nosso medo.

O Senhor tem cuidado de nós. E, por conta disso, Ele quer ser reconhecido por Seus filhos. Não somos ensinados a agir com ingratidão.

Falar de Jesus é tão simples que muitas vezes inventamos desculpas para não fazê-lo, desde o ambiente até a roupa que a pessoa está usando. Em nosso coração não pode haver restrições para falar do amor de Deus.

Precisamos arrancar de nossa mente o “achismo” de que pregar o Evangelho é só para algumas pessoas. Jesus falou que é missão de todos (Marcos 16.15-16). Não estamos falando de qualquer coisa, mas sim da oportunidade de salvação para aqueles que amamos.

Se a boca fala daquilo que está cheio o coração (Lucas 6.45), não há motivo para deixar de falar do amor de Deus por nós.

Não devemos nos importar com as “consequências” da evangelização. A pessoa que ouvi-la criará expectativas quanto a Deus, e quem irá supri-las é o próprio Senhor. O que importa é que já teremos feito a nossa parte em levar a Palavra a outros.

O tesouro que nós temos deve ser dividido. O amor que recebemos do Alto não pode ficar retido em nós.

A luz desse tesouro precisa brilhar. Então abra seu coração para que mais pessoas sejam transformadas pelo amor de Jesus.

Por Diego Cesar

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A resistência pela fé


Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem. Hebreus 11.1

Para falarmos de fé, é necessário que haja compreensão que ela é bem diferente das coisas que estamos habituados a lidar.

Em primeiro lugar, a fé não é um sentido. Diferente de nosso olfato, paladar, audição ou visão, a fé não nos engana. Ela é acompanhada sempre da plena convicção de que coisas vindas do coração de Deus irão suceder-se em nossas vidas. Quando nos privamos de algum sentido, conseguimos seguir adiante, ainda que com certas restrições. Mas sem fé, nós deixamos de viver e passamos a sobreviver, apenas.

Outro aspecto importante é que a fé não é um sentimento. Aspectos externos não podem influenciar o que temos diante de Deus. As circunstâncias negativas servem apenas para fortalecer a fé que há em nosso coração, e nunca o contrário. A fé é diferente da mera expectativa.

Ela também não é uma emoção. Nossa fé não deve se prender a outra pessoa que não seja o próprio Senhor. O que não pode ocorrer é vincular nossa fé ao que acontece na vida de terceiros. Não é porque alguém próximo de você é abençoado ou não que você passará alimentar a fé, ou o contrário disso. Ela deve ser constante em sua vida.

A fé está de mãos dadas com a certeza que o melhor de Deus ainda está por acontecer em nossas vidas.

Não ponha limites para aquilo que o Senhor deseja realizar em sua vida ou família.

Creia apenas. Não nos faltam exemplos de pessoas que foram transformadas pelo poder de Deus por entregarem a Ele a fé. Entre também nesta lista: seja uma pessoa de fé.

Por Diego Cesar

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Pagando mal com...


Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor, e Ele te livrará. Provérbios 20.22

Crescemos numa cultura em que a falta de perdão é incentivada e aplaudida. Quando nos tornamos cristãos – e isto é referente ao momento em que a pessoa dá-se conta do valor do sacrifício de Jesus por sua vida, e não pelo fato de nascer num lar crente – ainda somos instigados a praticar “justiça com as próprias mãos”. Ou você nunca ouviu numa rádio ou na própria igreja uma música que fala da vingança com “sabor de mel”?

Estar em Cristo nos proporciona uma mudança completa de mente. Nisto implica-se abandonar idéias que fazem parte do senso comum. Quando somos afrontados, a Bíblia não dá brecha para que retribuamos o mal com um outro mal. Pelo contrário, ela nos convida a fazer o diferente: conceder o perdão e praticar o bem.

Até que se torne parte de um hábito, essa conduta de “engolir sapos” dói bastante. Mas sem ela, dificilmente o caráter de Jesus será manifesto em nossas vidas. O apóstolo João nos lembra em uma de suas cartas que aquele que deseja ser chamado discípulo de Cristo deve andar assim como Ele andou (1 João 2.6).

A vingança pertence ao Senhor. E isto não quer dizer que Ele lançará uma chuva de enxofre sobre nossos pretensos inimigos. A vingança de Deus reflete em parte de Seu caráter: a justiça que provém dEle.

E é nesta justiça que o Senhor deseja que caminhemos. Sabendo esperar nEle para que cada promessa seja cumprida. Sem pressa, nem artimanhas. Apenas pela fé que temos em nosso Deus.

Por Diego Cesar  

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Fortalecido na fé


Mas vós sois dEle, em Cristo Jesus, O qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção. 1 Coríntios 1.30
O ser humano tem a necessidade de relacionar-se para que possa encontrar sentido em sua vida. Seja na família, nas amizades ou na área sentimental, a troca de experiências traz resultados diversos para a pessoa. Contudo, apenas um relacionamento tem o condão de transformar por completo a vida de um indivíduo: o conhecimento da Pessoa de Cristo.
Jesus, enquanto centro da fé da Igreja, é muito mais do que o Senhor dela. Ele aspira uma relação forte com cada membro, a ponto de termos a oportunidade de chamá-Lo de Amigo.
Diferente dos outros tipos de relacionamento humano, Cristo está sempre presente, aconselhando-nos através do Espírito Santo para que estejamos ligados à vontade do Pai. Outro aspecto importante é que torna-se impossível nos frustramos por conhecer Jesus. Quando nos deparamos verdadeiramente com Sua Pessoa, é impossível ficar indiferente aos resultados deste contato.
Pela fé em Cristo, tomamos ciência dos propósitos de Deus para nossa vida. Logo, não andamos mais perdidos nos desejos falhos que o coração humano carrega. Mas entendemos qual é a boa, perfeita e agradável vontade do Senhor para nossa novidade de vida (Romanos 12.2).
Jesus mostra que a justiça de Deus não se faz conforme o entendimento humano (Isaías 55.8-9). Ele não executa Seu juízo de maneira parcial, já que Seus pensamentos são mais altos e melhores que os existentes em nosso interior.
É perceptível também a condição pecadora de cada um de nós quando estávamos afastados de Deus. A revelação da santidade do Senhor faz com que trabalhemos no propósito de ter esse atributo presente em nossas vidas constantemente, já que não é concebível ter um relacionamento com um Deus santo sem ter isso presente no próprio caráter.
Cristo vai além das expectativas que temos nos relacionamentos naturais. Além de Se fazer presente em toda nossa vida, Ele estende essa amizade pela eternidade através de Sua obra na cruz. Jesus morreu por nós para que tenhamos o privilégio de ter Sua companhia por todo sempre.
A obra de Jesus é maravilhosa. Ele não cansa de nos surpreender com Sua grandiosidade . A nós resta fazer valer esse relacionamento para que os seus frutos sejam colhidos, tanto nesta vida quanto na que está por vir.

Por Diego Cesar