sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Frutos e seus frutos


Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento. Mateus 3.8

Não se pode distanciar a ideia de arrependimento do seu resultado direto: a reconciliação com Deus. Contudo, para que isto ocorra, o arrependimento precisa trazer consigo frutos.

A maior parte de nós pensa que os frutos são atitudes contrárias àquelas que motivaram o pecado, a exemplo de Zaqueu, que propôs em seu coração restituir tudo o que tinha tomado indevidamente dos seus devedores no serviço da coletoria de impostos (Lucas 19.8). Tudo bem. Isto é um fruto desejado, mas não o essencial.

É possível agir dando a impressão que houve arrependimento, mas este não ter se realizado propriamente. E há casos em que a própria natureza do pecado impede que exista uma atitude “ressarcidora” da parte do arrependido.

O fruto omitido por muitos é aquele de não praticar o pecado que ensejou o arrependimento. Este deve ser o primeiro a ser obtido por todos nós.

Se desejamos um relacionamento melhor com o Senhor, é necessário não estar diante dEle com o caráter manchado por descuido nosso. E é através do arrependimento genuíno que isso é conquistado.

Que frutos temos colhido de nosso arrependimento: da hipocrisia ou da salvação?

Por Diego Cesar

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