terça-feira, 29 de junho de 2010

Marcas do tempo...

Um homem caiu em um buraco...

Libertação espiritual: derrotando Satanás em nossas vidas


Há milhares de anos, Satanás entrou no belo jardim de Deus, na forma de uma serpente, e pegou Adão e Eva em sua armadilha. Desde aquele dia até agora, Satanás tem sido o principal inimigo do homem. Até mesmo nestes dias, o diabo anda rugindo como um leão que nos quer devorar (1 Pedro 5:8). Ele emprega muitos métodos. Usando vários disfarces, ele tenta, seduz e engana (2 Coríntios 11:14-15; 2 Tessalonicenses 2:9-12; 1 Coríntios 7:5). Ele também aflige, persegue e ataca (2 Coríntios 12:7; Apocalipse 2:10; 1 Tessalonicenses 2:18). Ele usa aliados tais como principados e poderes, e o próprio mundo (Efésios 2:1-2; 6:11-12; 1 João 5:19). Muitos dos que enfrentam esta batalha espiritual poderiam prontamente fazer eco à exclamação de Paulo: "Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:24).

A vitória de Cristo sobre Satanás
No próprio jardim onde o homem primeiramente sucumbiu à armadilha do diabo, Deus prometeu um libertador. "Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gênesis 3:15). É muito incomum ver na Bíblia uma referência ao descendente de uma mulher. Quase sempre a linhagem foi contada através do pai. Em toda a história humana depois de Adão, só houve um que não teve um pai humano: Jesus Cristo. E assim este texto fala do conflito entre Jesus e Satanás. Mantendo a imagem da serpente, o texto fala de Jesus pisando nele, por assim dizer. Fazendo isto, ele teria seu calcanhar ferido (um dano relativamente pequeno), mas também esmagaria a cabeça do tentador (um ferimento mortal). Através do Velho Testamento, a humanidade permaneceu amarrada por Satanás, aguardando o cumprimento desta promessa gloriosa.

Finalmente nasceu o Salvador. Ele passou alguns anos "curando a todos os oprimidos do diabo" (Atos 10:38). Olhe especialmente para os exemplos em que Jesus expulsou demônios (note Marcos 1:23-28; 5:1-20; 9:14-29; Mateus 9:32-37; 12:22; Lucas 13:10- 17). É notável que Jesus subjugou os demônios com autoridade. Ele não gritou, não lutou, não usou nenhum encantamento ou instrumento mágico. Ele simplesmente disse uma palavra, e os demônios saíram. Jesus ligou sua expulsão de demônios a seu trabalho maior de esmagar Satanás. "Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós. Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrá-lo? E, então, lhe saqueará a casa" (Mateus 12:28-29). Jesus veio ao mundo para roubar do diabo as almas que tinham estado sob seu domínio. Mas primeiro ele teve que amarrar Satanás, o que ele estava fazendo ao expulsar demônios. Então o cenário estaria preparado para que ele tomasse o domínio do diabo, o domínio que este exercia sobre os homens.

Em repetidas ocasiões, especialmente próximo do fim do seu ministério, Jesus indicava que a crise estava se aproximando. "Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago" (Lucas 10:18). "Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso" (João 12:31). "Do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado" (João 16:11, veja também 14:30).

Textos incontáveis, escritos depois da ressurreição de Cristo, mostram-no como o vencedor que derrotou a Satanás. Jesus afirmou: "Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra" (Mateus 28:18). "O qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as cousas debaixo dos pés . . ." (Efésios 1:20-22). ". . . Por meio da ressurreição de Jesus Cristo; o qual, depois de ir para o céu, está a destra de Deus, ficando-lhe subordinados os anjos, e potestades, e poderes" (1 Pedro 3:21-22). "E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz" (1 João 3:8). Apocalipse apresenta esta grande vitória de Jesus sobre o diabo em forma simbólica (capítulo 12). Nosso Senhor Jesus Cristo derrotou totalmente o antigo inimigo do homem. O Senhor seja louvado!

Nossa libertação
Nossa própria vitória sobre Satanás está intimamente ligada com o triunfo de Cristo. "Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida" (Hebreus 2:14:15). Jesus veio para destruir o diabo e libertar seus súditos. Depois de descrever sua batalha sem sucesso contra a lei do pecado e da morte em Romanos 7, Paulo mostrou que, em Cristo, somos libertados da escravidão (Romanos 7:25; 8:1-4). Cristo é nosso meio de vitória nesta luta aparentemente sem esperança: "Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou" (Romanos 8:37). Ele continuou citando principados e poderes como duas forças que não podem separar-nos do amor de Deus em Cristo (Romanos 8:38-39). "E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor Jesus seja convosco" (Romanos 16:20). Gálatas 4 e Colossenses 2 também mostram como Cristo nos liberta do domínio do diabo.

Isto não significa, obviamente, que derrotamos o diabo em Cristo, sem esforço. Lutamos contra "principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios 6:12). Mas apesar da ferocidade do oponente, o Senhor dá a força do seu poder, com a qual podemos resistir firmemente ao diabo. Ele também nos diz exatamente que armadura usar na batalha: "Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo- vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica . . ." (Efésios 6:13-18). Note, por favor, que a armadura é especificada. Freqüentemente, nestes dias, as pessoas tentam travar batalhas espirituais contra o diabo e seus servos com outros instrumentos, que a palavra de Deus nunca menciona. Neste texto, é a própria Escritura que recebe a principal atenção: "a verdade", "o evangelho", "a palavra de Deus".

Conceitos errados sobre a libertação
Algumas pessoas põem demasiada ênfase no poder de Satanás. Nos seus cultos eles dão mais atenção aos demônios do que ao próprio Cristo. Deste modo, eles minimizam a responsabilidade humana e oferecem desculpas para o pecado. O diabo não pode ser culpado pelo pecado. Ele de fato tenta, mas o pecado ocorre quando nos permitimos ser seduzidos pelos nossos próprios desejos (Tiago 1:14-15). Somos capazes de resistir ao diabo e, se o fizermos, ele fugirá (Tiago 4:7). Deus não permitirá que sejamos tentados acima de nossas forças para resistir; para cada tentação há uma maneira de escapar que é dada pelo Senhor (1 Coríntios 10:13). É um erro sério dedicar mais atenção ao diabo do que ao Senhor. É errado pensar que, em certos casos, somos impotentes para resistir a algum tipo de força superior que o diabo emprega. Eu sou responsável por minhas ações, e quando eu peco não tenho ninguém a quem culpar senão a mim mesmo.

Outro ponto de vista errado é que palavras mágicas ou objetos especiais são necessários para expelir o poder de Satanás da vida de uma pessoa. A feitiçaria nos dias do Novo Testamento se apoiava na repetição de palavras especiais para superar a influência do diabo, mas Jesus condenou esta idéia (Mateus 6:7). A repetição até mesmo do nome de Jesus, de modo supersticioso, virou contra aqueles que o tentaram (Atos 19:13-16). É o poder de Cristo, não a mágica de alguma frase ou objeto que supera Satanás.

Também não podemos superar o diabo através da obediência a regras e leis humanas. Este foi, basicamente, o problema sobre o qual Paulo escreveu em Colossenses 2. Ele falou de regras que os homens inventam para tentarem ser mais espirituais, e disse que elas não dão certo. Através dos séculos, homens têm tentado repelir o diabo através de ascetismo. Jejum, auto-flagelação, e a negação de prazeres lícitos são freqüentemente vistos como maneiras de superar o diabo. Mas o argumento de Paulo em Colossenses 2 é que Cristo e seus mandamentos são tudo o que necessitamos para superar "todo principado e potestade"(Colossenses 2:10, veja 16-23).

Finalmente, o diabo não é superado por espetáculos teatrais. Confrontos verbais com o diabo e gritaria não têm base na Bíblia. Cristo e os apóstolos tinham poder especial para ordenar aos demônios que saíssem das pessoas, mas ordenavam calma e deliberadamente. As Escrituras que Jesus e seus discípulos nos deixaram nos ensinam a usufruir de seu poder em nossas vidas pela submissão a ele e pelo uso da armadura que ele nos deu.

Jesus venceu Satanás. Em Cristo, nós também podemos vencer.

­Autor: Gary Fisher



O poder do nome de Jesus


Um nome reflete a imagem que aquela pessoa tem.

Pare e pense em alguém: naquela colega do trabalho, por exemplo. Quando você fala o nome dela o que te vem? Sinceridade, amizade, lealdade, enfim, um conjunto de atributos que a representam, ou seja, as qualidades e características que a definem.

Agora tente pensar numa personalidade de renome, em qualquer área humana: um estadista, artista, cientista, etc. Vou pegar Salvador Dali para exemplificar, que qualidades ele tem? Artista, genialidade, expressão forte, revolucionário, criativo, original, entre outras, ou seja, o nome deste artista sintetiza o que ele representa.

Quantas vezes não ouvimos expressões do tipo:

"Eu tenho um nome a zelar" indicando reputação, integridade.

"Eu não quero meu nome envolvido nisso" o nome é a própria honra de uma pessoa.

"O nome dele foi jogado na lama" quando o nome recebe demérito isto reflete na vida da própria pessoa;

"Ele está com o nome sujo na praça" o nome é sinal de credibilidade;

"Eu venho em nome do Joaquim lhe fazer esta proposta" através do nome representamos outrem para um acordo comercial.

Uma marca também pode consolidar um conjunto de atributos e a sua representação é clara, mostrando o perfil daquele produto, bem, pessoa ou nação. Basta pensar em alguns deles e logo nos vem uma imagem associada: Nestlé, Palmeiras, Brasil...

Com o Nome de Jesus não é diferente!

O Santo Nome de Jesus traduz atributos divinos e com um diferencial muito importante: o Nome de Jesus tem autoridade e poder de conquistas e paz, pois é o Nome sobre todo e qualquer outro nome que há. (Filipenses 2:9)

O Nome de Jesus se destaca dos demais nomes e é superior a todos os demais porque é um nome que nos trás vitórias eternas devido às suas conquistas por todos nós na cruz do Calvário.

("Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai." Filipenses 2:7 a 11)

No comércio ou num negócio um nome limpo é uma garantia de peso.

No mundo espiritual o nome de Jesus é o mais puro que existe. Temos uma procuração lavrada nos céus para usá-lo em nossas vidas, na resolução de problemas, Jesus Cristo é o bom nome!

É ele que nos garante tudo o que o Senhor conquistou eternamente para nós através de sua missão dada pelo Pai e que foi integralmente cumprida em nosso favor.

Quando se dá voz de prisão, o cidadão está revestido de autoridade amparada pela lei para tal atitude.

Quando cremos em Jesus, podemos dar voz de prisão ao problema que nos aflige e ele, seja qual for, sabe que é inferior ao poder do Nome de Jesus e tem que dar o fora imediatamente!

Experimente mandar o mal embora em nome de qualquer outro. Nada vai acontecer ele ainda vai caçoar de você! Porque o diabo conhece e sabe que o único nome capaz de liquidá-lo é o de Jesus. E você já sabia disso?

Quando você usa o Nome de Jesus sabendo tudo o que ele representa, todo o poder que ele encerra, o resultado é a salvação.

Mas o que quer dizer salvação?


Muito pensam que a salvação se resume apenas à dádiva da vida eterna com Deus, que, sem dúvida é a mais importante. Na verdade salvação também é o bom resultado de Deus em ação na sua vida agora mesmo!

O Nome de Jesus significa salvação, vida eterna com Deus, liberdade, paz, alegria, prosperidade, saúde, enfim, Seu Nome concentra tudo de bom que Deus tem para nós!

Para obter o que é seu por direito divino você precisa usar o Nome de Jesus, pois e nele que há poder para liquidar qualquer problema.

Onde está presente o Nome de Jesus nada que rouba, mata e destrói pode permanecer, pois não existe comunhão entre luz e trevas. (2 Corintios 6:14)

Vamos supor que você está com uma dor de cabeça daquelas. Ordene que a dor saia agora mesmo usando o Nome de Jesus e a dor terá de sair na hora!

Quando a dor é confrontada com o poder do Nome de Jesus ela não agüenta e só lhe resta sair, porque pelas feridas de Jesus nós já fomos sarados (Isaías 53:4 e 5).

Atenção para uma armadilha muito comum que o inimigo prepara nestes casos: ele sabe blefar como ninguém, vai teimar em querer ficar, até em alguns casos a dor vai piorar e ele vai te testar ao máximo para ver se você confia mesmo no Nome de Jesus ou se O está falando somente da "boca para fora", sem confiança alguma e desconhecendo o que a Palavra garante sobre a cura divina.

Você vai travar uma queda de braço com o causador dessa dor e ela acaba quando a sua fé em Jesus é mais forte do que o seu olhar para os sintomas. É desta forma que você coloca a sua fé em ação.

Se você confiar de todo o seu coração que o Nome de Jesus tem poder mais do que suficiente para aniquilar o mal que o está afligindo, você experimentará cura e liberdade.

A ação libertadora que está contida no Nome de Jesus é liberada contra a dor de cabeça através da sua confiança no poder de Jesus! Isto trás a cura esperada e o mesmo ocorre em todas as áreas de nossas vidas.

A autoridade contida no nome de Jesus pode ser aplicada em qualquer tipo de aflição humana que você estiver passando, seja ela física ou espiritual, pois o Senhor nos garantiu irmos bem em todas as coisas e sermos revestidos da Sua paz em nossas vidas!

A ação libertadora que está contida em Jesus é liberada contra qualquer problema ou aflição quando falamos ao mal para que ele saia, em Nome de Jesus, através da nossa confiança em Seu supremo poder.

Se eu conheço e confio que Jesus é o Cristo de Deus que nos salvou e libertou através da cruz do Calvário, sou ousada e ponho para correr aquele problema que está atormentando através da pronúncia do Nome de Jesus contra aquele mal.

Quem é mais forte para você? O problema ou o poder que há no Nome de Jesus?

Se lá no mais íntimo do seu coração o problema parecer mais forte, então é ele quem vai vencer e permanecer. Mas, se você crer que o Nome de Jesus é mais poderoso do que o seu problema, então é Jesus quem vai vencer e reinar, te trazendo a solução e vitória naquela questão.

O resultado que ocorrer na sua vida será o seu termômetro: se você der crédito ao poder do Nome de Jesus você vencerá definitivamente o problema, caso contrário permanecerá vencido por ele.

Decida-se a partir de hoje por uma vida nova em Cristo.

Em nome de Jesus.

Mônica Gazzarrini


Fonte: www.webartigos.com

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Amigos...


Ter a Luz e ser a luz


"Vós sois a luz do mundo. (...) Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a Vosso Pai que está nos céus." [Mateus 5.14 e 16]

O perdão


Perdoar é um dos atos básicos da fé cristã, pois, a nossa entrada na vida que Jesus Cristo nos ofereceu, só foi possível porque recebemos perdão de nosso Deus e Pai. Ele nos perdoou, mediante a obra de seu Filho feita na cruz, em nosso favor. Amor e perdão sempre caminham juntos.

“Deus é amor”, é a mais formosa definição que a Bíblia apresenta. E a maior prova do seu amor para conosco foi perdoar todos os nossos pecados. Porque ele nos ama ele nos perdoou. Perdoar é um atributo de Deus.

Perdoar é um mandamento da Palavra de Deus. Não é um sentimento, nem depende de nossa vontade ou emoção. A Palavra declara: “sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo vos perdoou” (Efésios 4.32); “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, casa alguém tenha queixa contra outrem. Assim como o Senhor nos perdoou, assim também perdoai vós” (Colossenses 3.13).

Quando Deus nos perdoou, pôs um fim à situação desastrosa em que nós nos encontrávamos, pois, estávamos condenados à morte como conseqüência do nosso pecado de desobediência. Ele nos chamou para uma nova vida, onde o amor e o perdão sempre têm a sua máxima expressão. Perdoada a nossa ofensa, o relacionamento amoroso que nos une ao Pai Eterno foi restaurado. Diante desse ato de misericórdia e amor imerecido devemos, do mesmo modo, estender perdão a todo aquele que nos ofender. O perdão de Deus deve gerar em nosso coração o desejo de perdoar incondicionalmente, tal com ele fez conosco.

Perdoar significa deixar de considerar o outro com desprezo ou ressentimento. É ter compaixão, deixando de lado toda a idéia de vingar-se daquilo que foi feito ou pelas conseqüências que sofremos.

A base sobre a qual exercitamos o perdão

A base para o ato de perdoar é o completo e livre perdão que recebemos do Pai. Assim como ele nos perdoou, nós perdoamos. Como filhos de Deus o perdão que expressarmos, deve ser análogo ao seu perdão – “perdoando-vos uns aos outros como, também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Efésios 4.32), ensina o apóstolo. É inconcebível viver sob o perdão de Deus sem perdoar ao próximo.

Quando Jesus ensinou os seus discípulos a orar, ele colocou um pedido ao Pai: “perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado os nossos devedores” (Mateus 6.12). É esse espírito de perdão que deve permanecer em nós. Se o Pai, antecipadamente, nos perdoou, quando não éramos merecedores, em gratidão ao seu amor perdoador, nós devemos, também, perdoar aos que nos ofendem. O perdão deve uma característica do nosso viver cristão. Se o amor perdoador de Cristo foi sacrificial – ele se deu por nós -, da mesma forma o nosso amor deve se expressar dando-nos, em amor, por aquele que nos ofendeu.


Quando devemos perdoar

Há dois momentos, em especial, que o perdão deve se expressar:

(1) – No momento em que fomos atingidos - injuriados, maltratados, ofendidos, perseguidos, etc. – O exemplo de Estevão mostra que ele perdoou no mesmo momento da agressão recebida (Atos 7.60) – “Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado”. Apedrejado até a morte, ele não pensou em si, pensou na situação dos agressores diante de Deus – perdoou-os e rogou por eles. Eis, aí manifesto o mais elevado e magnífico espírito cristão de perdão. Este primeiro mártir da fé cristã imitou o Senhor Jesus que orou na cruz: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23.34).

(2) – Quando aquele que ofendeu pede perdão – Devemos estar preparados para perdoar, tão logo nos for solicitado o perdão. Deve ser uma atitude imediata e sem guardar ressentimento algum. Isso se expressará mais fácil na medida em que amadurecemos em nossa vida espiritual. O perdão tem de ser um ato de nossa vontade disciplinada. Ele não é um sentimento, nem é facultativo. Ele resulta de colocar a nossa vontade sob a vontade de Deus.


Quantas vezes devemos perdoar

Essa foi a pergunta que Pedro fez a Jesus. A resposta do Senhor trouxe algo novo, demonstrando que já não estamos sob a Lei, estamos sobre a Graça de Deus. “Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mateus 18.21,22). Se a Lei determina um número de vezes para perdoar, o Evangelho de Cristo não determina números, determina a aplicação do amor em grau infinito.

Condições para recebermos perdão

Perdoar para ser perdoado é o ensino de Jesus:

- “se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”. (Mateus 6.15).

- “Assim também meu Pai celeste vos fará, se no íntimo não perdoardes cada um ao seu irmão” (Mateus 18.35).

- “E, quando tiverdes orando, se tendes alguma cousa contra alguém, perdoai, para que o vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas” (Marcos 11.25)..


O perdão "a" nós mesmos

Muitas vezes, antes de podermos perdoar os outros, devemos perdoar a nós mesmos. Habitualmente somos mais duros conosco do que com os outros. Devemos recordar que Cristo nos perdoou. Mateus 22.39 nos ensina: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Precisamos sentir que ele nos ama e já nos perdoou. Para que isso ocorra, devemos lembrar a posição em que Deus já nos colocou: “nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Efésios 2.6). Precisamos nos ver como somos aos olhos de Deus e não segundo os nossos incorretos sentimentos. Em Cristo está a nossa vitória.


Valor do Perdão

Perdoar é essencial ao nosso bem estar interno e ao testemunho externo da igreja. Sem esta prática as daninhas ervas da amargura, do ódio e do ressentimento impedirão de que representemos ao mundo, integralmente, o caráter de Jesus o nosso Senhor e Salvador. Amém.


Autor: Erasmo Ungaretti




Fonte: www.vivos.com.br


O líder possuidor de uma atitude correta


Em geral, nossas atitudes tendem a ser influenciadas pelas circunstâncias. A atitude determina nosso grau de comportamento diante das circunstâncias. O homem que possui uma atitude correta sabe para onde vai.

1 Coríntios 9.24-25

O Apóstolo Paulo, com pleno conhecimento do campo esportivo, apresenta um paralelo entre o atleta que entrega toda a sua vida, com a meta de alcançar uma medalha ou troféu, com o aspecto espiritual. O atleta está consciente de que pode ganhar ou perder, porém que deve correr com a esperança de obter o galardão.
Durante a corrida ele tem duas atitudes: uma é quando está na linha de largada, o que exige um alto grau de concentração para poder alcançar vantagem sobre os demais; e outra é a atitude quando a corrida está em sua marcha, quando ele está correndo pode assumir uma atitude de desânimo se percebe que os demais o ultrapassaram ou têm vantagem sobre ele e pode desanimar e ficar em último lugar, porém o que tem atitude de triunfo não olha para as circunstâncias.
Nunca devemos permitir que o desânimo entre em nossas vidas. Qualquer troféu que o homem obtenha nesta terra é passageiro, porém o galardão do qual nos fala o apóstolo é a coroa da vida, a qual Deus dá aos que O amam.

O espírito dos vencedores

Diante da adversidade
Recordemos o caso de Jó que do dia para a noite, sofreu uma terrível mudança em toda a sua vida. Em um só momento, perdeu seus filhos, seus servos, seus bens, todo seu gado. Porém ele declarou: "Ainda que me mate nEle esperarei". Jó 13:15a. Jó sabia que todas as suas necessidades estavam em seu Deus, e esse espírito de vitória foi o que fez dele um conquistador.
Toda riqueza espiritual é adquirida à medida que nos relacionamos com Deus e Sua Palavra, Porque quando ela entra em nossas vidas converte-se numa poderosa arma contra qualquer argumento do adversário.

Diante do negativismo
Todo vencedor tem que aprender a mover-se não pelas circunstâncias, mas pelo que Deus tem declarado em Sua Palavra. Temos o grande exemplo de dois grandes homens: Josué e Caleb.
Eles não olharam as circunstâncias (Números 14:8-9). Todo homem vencedor sabe o poder que existe nas palavras porque comeremos do fruto de nossos lábios.
Aqueles que formam o hábito de usar a linguagem de fé e começam a confessar a vitória de um modo permanente, o que dizem lhes acontecerá.

Diante do medo

Um dos inimigos mais poderosos que todo o vencedor tem que enfrentar é o medo, pois quem é controlado por ele abster-se-á de dar passos que o levariam ao sucesso. O medo aparece como uma das causas de fracasso mais determinantes no ser humano e seu objetivo específico é fazer com que as pessoas se desviem do propósito para o qual Deus as chamou à existência. Tudo aquilo que o homem teme converte-se em seu amo.

Diante do estresse
O estresse geralmente vem por excesso de ocupação sem o descanso devido, ou por não ter uma visão clara do que se quer na vida, levando à frustração.
Quanto mais clara a visão e definidas as metas, menos será o risco das enfermidades, pois existe uma forte ligação entre a maneira como pensamos e o reflexo no nosso comportamento.
Todo líder deve projetar-se estrategicamente e não confundir ocupação com produtividade.

Texto extraído do livro "Liderança de Sucesso através dos 12", do pr. Cesar Castellanos, da MCI.


Autora: Erika Fernanda Santos


O sacrifício de Isaque


Abraão, o patriarca da fé, tinha de Deus uma promessa que viria ser o pai de muitas nações. Nessa época, Abraão e Sara não tinham filhos. Os anos se passaram, a promessa foi sempre confirmada, isto é, Deus falava sempre a Abraão que dele e de Sara, sua esposa, nasceria um filho, o filho prometido; mas os anos foram passando e ambos, em idade avançada, não tinham condições de gerar, contudo Abraão não duvidou da promessa de Deus.

Certo dia Sara que havia cessado os costumes das mulheres, deu a Abraão uma notícia bem alegre: estava grávida. Deus cumprira suas promessas realizando o impossível como afirma o Evangelho de Lucas 1: 37 “Porque para Deus nada é impossível”.

Sara deu a luz a um filho que por determinação de Deus chamou-se Isaque que quer dizer sorriso. Na verdade esse nome combinou bem, um casal de velhinhos como a Bíblia descreve; Abraão com 100 anos e Sara com 90 anos, gerando o filho da promessa.

Quando Isaque era jovem, Deus disse a Abraão: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te a terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto...” (Gn 22: 2). Abraão sabia que Deus não aceitava sacrifícios humanos, mas obedeceu-o indo conforme determinação de Deus levando consigo seu filho para ser sacrificado. No caminho Isaque pergunta: Meu pai, eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Abraão responde-lhe: “Deus proverá”. Chegaram ao local determinado e prepararam o altar, então Abraão contou a Isaque todas as coisas e o amarrou para ser sacrificado e ao levantar o cutelo para imolá-lo, Deus impediu Abraão de sacrificar Isaque e providenciou um cordeiro para isso, sendo assim Isaque um tipo de Cristo.

Deus enviou Jesus, seu único Filho como cordeiro de Deus para tirar o pecado do mundo e para o Filho de Deus não houve substituto. Jesus subiu ao Calvário, sofreu pagando os nossos pecados e por fim morreu na cruz em nosso lugar. Jesus, o Isaque de Deus! Sorriso daquele que nele crer. Ele, Jesus, nos livra da condenação eterna e para isso é necessário crer e aceitá-lo como único e suficiente Salvador. Ele, somente Ele, poderá dar ao pecador o perdão e a certeza de vida eterna e resolver todos os problemas como enfermidades, angústias, desesperos, incertezas. Jesus é o refrigério da alma cansada, é o pão que alimenta, é a vitória total e final.

Ofereça o seu “Isaque” a Deus, isto é, o melhor que puder faça na obra de Deus.

Creia e receba o Isaque de Deus: Jesus!

Pr. Ismar Vieira Malta

Fonte: www.advarzeapta.com.br

quinta-feira, 17 de junho de 2010

ENENEM


(Exame Nacional Evangélico Neófito de Ensino Medíocre)

1 – Grupo surgido nos anos de 1970 com acampamentos para jovens.

a) Jovens da Verdade
b) Jovens da Convicção
c) Jovens de perna-curta
d) Jovens de verdade

2 – Grupo de música gospel surgido em Belo Horizonte:

a) Atrás do Trono
b) Diante do Trono
c) Do Lado do Trono
d) Eu Que Não Me Sento no Trono De um Apartamento Com a Boca Escancarada Cheia de Dentes

3 – Comunidade evangélica neopentecostal fundada em brasília:

a) Sara Nossa Terra
b) Trata Nossa Água
c) Cura Nosso Fogo
d) Purifica Nosso Ar

4 – Mega Igreja Evangélica de Belo Horizonte:

a) Igreja Batista da Lagoinha
b) Igreja Batista do Riozinho
c) Igreja Batista do Encapelado Mar
d) Igreja Batista da Areia Movediça

5 – Grupo musical do início da década de 1970:

a) Grupo Argola
b) Grupo Elo
c) Grupo Algemas
d) Grupo Prisão Domiciliar

6 – Músico Evangélico:

a) Guilherme Kerr
b) Guilherme Desejaa
c) Guilherme Solicitaa
d) Guilherme Kerr-Mass-Quee-Deuss-Façaa-aa-Suaa-Vontadee

7 – Pastor de uma grande igreja pentecostal no Rio de Janeiro:

a) Silas Malafaia
b) Muller Malafaia
c) Silas Mala-sem-alça-faia
d) Silas Pochete-não-faia

8 – Igreja de São Paulo que não sai da TV não importa a hora que você ligue:

a) Igreja Internacional da Graça de Deus
b) Igreja Gremista da Graça de Deus
c) Igreja Grenal da Graça de Deus
d) Igreja Time-e-religião-não-se-discute da Graça de Deus

9 – Igreja pentecostal baseada em quatro fundamentos:

a) Igreja do Evangelho Quadrangular
b) Igreja do Evãgélico Quadrado
c) Igreja do Evangelho Trapezoidal
d) Igreja do Evangelho cuja soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa

10 – Igreja dos surfistas:

a) Bola de Neve
b) Bola de Gude
c) Bolinhas de Neve no Céu com Diamantes
d) Pé Grande

11 – Movimento evangélico que perturba o trânsito em Sampa:

a) Marcha pra Jesus
b) Câmbio pra Jesus
c) Ré pra Jesus
d) Ponto Morto pra Jesus

12 – Autor de Confissões de um Pastor:

a) Caio Fábio
b) Caiu Fábio
c) Tropeçou Fabio
d) Tudo-Bem-A-Graça-Taí-Pra-Isso Fábio

13 – Apóstola e pregadora da teologia da prosperidade:

a) Valnice Milhomens
b) Valnice Trilhomens
c) Valnice Homens-a-dá-com-pau
d) Valnice Palmitomens


Fonte: www.pibbjovem.wordpress.com

Overdose


Eu preciso de uma overdose de Você. Algo que mude mais que completamente minha percepção e minha motivação, a minha vida. Algo que me dê mais forças como nunca antes pensei em ter. Talvez eu necessite de uma reforma total. Eu sei que Você está comigo. Mas, meu orgulho e minha independência tornaram minha percepção e minha sensibilidade debilitadas. Eu quero poder ser o melhor que posso, não quero nem metade, nem o "quase", eu quero o melhor, o máximo. Estou cansado de me arrepender dos mesmos erros e voltar a errar. Eu quero ser moldado da maneira que Você quer, não da que eu quero. Vai demorar, vai ser preciso lutar, vai ser um grande desafio. Mas quem disse que eu não gosto de desafios? Eu quero ir além da onde jamais pensei em chegar. EU QUERO UMA OVERDOSE DE VOCÊ! EU QUERO LUTAR!


Eu estou cansado de tanta gente dizendo que Te ama com os lábios e com todo o resto Te ofende e te machuca. Eu não estou dizendo pra Você que eu sou perfeito, tenho consciência que eu estou bem distante de ser. Mas sinceridade é uma coisa que não falta entre nós. É todo esse teatro confortável criado, fazendo com que as pessoas se coloquem em pedestais e digam que são melhores que as outras, porque acham que andam Contigo. Isso me frustra, isso me cansa demais. Eu não quero ser aceito por “eles” eu não quero ser igual a “eles”, eu luto todos os dias essa guerra de antônimos e antíteses pra não ser um dos caras daquele “time”. É uma guerra entre caminhos paralelos, onde são os detalhes que mostram a diferença. Não quero seguir o que "eles" querem. Eu quero seguir o que Você quer, o que Você sonhar e planeja. Foi-se o tempo em que eu queria ser o maior dos crentes, agora, eu quero ser o menor de todos os cristão.


Essas baboseiras se tornaram mais uma guerra de egos do que batalhas para o avanço de um Reino Eterno. "Eles" estão lá, confortáveis, enquanto muita gente morre sem Te conhecer. Porque o ar condicionado e as conversas com os amiguinhos eram mais importantes do que as vidas que estavam em jogo. Existe algo muito mais importante em jogo do que a “reputação” são vidas e futuros dependentes das nossas atitudes no agora. Não é o andar com eles que vai te fazer “sinner”, afinal, maior é o que está em você do que o que está no mundo, não é? (I João 4:4). Então porque vocês se tornam sábios aos próprios olhos? Você não confia mais Nele? (Provérbios 26:5) (Provérbios 3:5). Saia do conforto vá e lute! Simplesmente saia da zona de conforto e dê o seu melhor! Não fique aí parado enquanto o tempo vai passando. Isso é além de uma guerra com o mundo ao seu redor, é uma guerra entre você e a sua vontade. Eu sei que não estou sozinho nessa, mas quanto mais soldados maior e mais grandiosa será a vitória. Algo novo nos espera, porque um exército se levanta em favor da verdade. Em favor da Tua verdade. Só precisamos de uma overdose de Você.


Fonte: www.entrelinhascomplexas.blogspot.com

Santidade: um estilo de vida


"Em todo o tempo sejam alvas as tuas roupas, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça."
Eclesiastes 9.8


Jovens têm poder para mudar uma geração. Eles têm a força para transformar a história quando decidem trabalhar juntos num mesmo propósito. E isto não é diferente na igreja.

É vontade do coração do Senhor que Seu povo esteja diante dEle de maneira pura, santificada, pois Ele mesmo é Santo. E esta é a chave para que toda esta geração se volte à presença de Deus.

Nesta passagem, há destaque para duas características que devem estar presentes em cada um de nós que deseja estar mais próximo de Deus.

As vestes (ou roupas), na linguagem bíblica, representam nosso viver. A maneira pela qual conduzimos nosso coração (se guardamos a ele ou não), a forma que tratamos nossos irmãos e nosso relacionamento com Deus.

Não podemos nos conformar com o jugo do pecado sobre nossas vidas. Deus quer que em todo tempo nossas roupas estejam limpas, isto é, que nossa vida esteja livre de toda forma de pecado.

Não há como esconder de Deus o pecado, por isso Ele deseja tanto que nos santifiquemos dia após dia, por amor a Ele!

Quando alguém convive com uma debilidade, no momento menos esperado, a debilidade cresce, fortalece-se e o destrói. Então, é necessário jogar fora de nossa vida tudo aquilo que não provém do coração de Deus e que sabemos (ou às vezes tentamos nos enganar pensando o contrário) que irá nos fazer sofrer, passar por aflições.

Devemos observar o mau caminho e fugir dele (fechar as portas para a legalidade).

Os jovens que Deus quer levantar como líderes nos dias atuais devem se caracterizar pela firmeza de caráter e este se fortalece depositando a confiança plenamente no Senhor, em todos os dias, em todos os momentos.

Ter a unção equivale-se a experimentar a presença de Deus de uma maneira permanente em nossa vida, que se reflete no que falamos, pensamos, ensinamos, oramos, empreendemos e nas pessoas que lideramos.

Para erradicar o mal e viver em completa liberdade, necessitamos do Espírito de Deus, o qual só pode atuar quando se manifesta em nós um genuíno arrependimento.

Um arrependimento verdadeiro só acontece quando passamos a odiar o pecado, quando fugimos de sua presença.

E o fluir de Deus em nossas vidas só pode ter início quando nos abstivermos de toda forma de mal. Se anelamos um padrão maior para nossa vida espiritual, só iremos alcança-lo quando nosso coração estiver obstinado em fazer a vontade do Senhor, em separar-se para Ele, em fazer a vontade dEle!

Deus está chamando por você hoje para ser modelo, exemplo nesta geração.

O Senhor quer santificar a sua vida para que você venha conquistar tudo aquilo que Ele sonhou para você.

Alcance as gerações que Deus sonhou para você através de seu estilo de vida: ser santo, porque Deus é Santo!

Teu olhar está direcionado à tempestade ou Àquele que tem poder para te salvar?


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Conheça o Christjitsu: mistura de cristianismo, evangelismo e jiu-jitsu


Com uma nova estratégia de pregar o evangelho, os americanos Danny White e Garry Krueger criaram uma nova modalidade de luta, o Christjitsu, que mistura artes marciais com o cristianismo, conforme noticiou a revista Super Interessante deste mês.

As aulas começam com um momento de oração, depois meia hora de exercícios físicos inspirados nas técnicas do jiu-jítsu (estilo de luta). Em seguida há o estudo bíblico e cada mês é escolhido um tema para ser discutido. Após o estudo tem mais 15 minutos de luta e uma oração para finalizar.

As aulas são ministradas para homens e mulheres com idades entre 4 e 74 anos. A academia possui atualmente 220 alunos. “Nós reforçamos os valores morais passados na igreja”, disse Garry Krueger, faixa-preta em tae kwon do.

Esse programa de treinamento tem a duração de dois anos e três meses. Quando os alunos terminam o curso podem participar de um retiro espiritual de três dias. No retiro há pregações e treinamento com lutadores de vale-tudo.

“Os criadores desse método querem alcançar jovens que não são atraídos pelas igrejas tradicionais. Mas acho difícil conciliar esse tipo de luta com a doutrina cristã. Jesus é forte e lutador, mas nunca é violento. Pelo contrário: ele rechaça essa atitude em seus discípulos”, explicou o teólogo Matthew Boulton, acadêmico da Universidade de Harvard.

Fonte: Gospel+

domingo, 13 de junho de 2010

O que realmente importa


“Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti.” (Miquéias 6.8)


Uma questão de grande interesse para os estudiosos é por que os primeiros cristãos abraçaram as Escrituras Hebraicas, o Antigo Testamento, não se limitando aos livros especificamente cristãos, o Novo Testamento. As razões para isso foram várias, sendo uma delas o reconhecimento de que os ensinos de Cristo e dos apóstolos estavam em perfeita consonância com os mais profundos valores religiosos e morais da fé judaica. Isso fica evidente de modo especial na área de espiritualidade, da qual os profetas têm alguns dos exemplos mais eloquentes. A religiosidade veterotestamentária não só se evidencia por uma profunda devoção a Deus, mas por um componente interpessoal e ético que lhe confere grande riqueza espiritual e humana.


A passagem de Miquéias 6.1-8 é uma das expressões mais significativas do que havia de melhor e mais nobre nessa espiritualidade, que ia muito além do legalismo e do formalismo religioso que pode ser sugerido por outras partes do Antigo Testamento. O versículo 8 é particularmente significativo porque sintetiza em poucas palavras aquilo que é dito ao longo de muitas páginas em outros trechos. É uma passagem-síntese que destila algumas das ênfases mais sublimes das Escrituras. Após abordar algumas das práticas e convicções mais caras à mentalidade religiosa judaica, o profeta mostra o que realmente importa aos olhos de Deus, e o faz na forma de três elementos essenciais.


Que pratiques a justiça
O conceito de justiça é um dos temas-chave de toda a Bíblia. Significa fazer o que é certo, e mais especificamente ter relacionamentos corretos, com Deus e com os seres humanos. Praticar a justiça significa honrar a Deus e observar os seus preceitos, mas também inclui respeitar e defender a vida, a integridade e os direitos dos semelhantes, quaisquer que estes sejam.


Que ames a misericórdia
Se a primeira exortação tem como alvo Deus e os seres humanos, esta segunda volta-se exclusivamente às pessoas. A implicação é que aquilo que fazemos aos que nos cercam é importante para Deus e tem profundas conseqüências para a vida espiritual. Não existe na Bíblia uma fé divorciada dos deveres de solidariedade, compaixão e simpatia para com o próximo.


Que andes humildemente com o teu Deus
Assim como o primeiro preceito se volta para Deus e o ser humano, e o segundo especificamente para o próximo, o terceiro se concentra de modo especial em Deus. Essa última exortação ensina que a principal atitude a termos diante do Ser Supremo é a humildade, o reconhecimento das nossas próprias limitações, fragilidade e mortalidade, que contrastam com a grandeza majestosa do Excelso.


Que conclusões podemos tirar acerca dessa rica espiritualidade ensinada pelo profeta Miquéias e secundada por muitas outras passagens bíblicas?


1. É uma espiritualidade pessoal, como fica evidenciado pelo vocativo “ó homem” e pelo uso da segunda pessoa do singular. Aqui, cada ser humano é conclamado a abraçar os melhores valores e comportamentos para a sua vida, espontaneamente, atraído pela beleza daquilo que é bom, daquilo que Deus requer.


2. É uma espiritualidade relacional, ou seja, embora pessoal e individual, não é individualista. Volta-se para o outro, seja ele o Supremo Outro, Deus, ou o nosso próximo. É uma religiosidade que se manifesta e se enriquece no relacionamento caloroso e altruísta com outras pessoas.


3. É uma espiritualidade ética. Religião é mais que moralidade, mas se não incluir um elemento ético, não pode ser religião verdadeira. A espiritualidade bíblica não é meramente mística ou contemplativa, mas engajada, concreta; não é relativista, mas tem noções claras de certo e errado, acredita em valores absolutos.


4. Finalmente, é uma espiritualidade teocêntrica. Deus é tanto o seu fundamento, o seu ponto de partida, quanto o seu alvo mais elevado. Dele vem a motivação, a sabedoria e as forças para os melhores atos que podemos praticar. Ele é o objeto supremo da nossa devoção. A ele temos de prestar contas das nossas ações.


Que nós possamos cultivar essa espiritualidade genuína, uma espiritualidade que dá prioridade a Deus, aos relacionamentos e aos valores que dão sentido à existência humana.

Alderi Souza de Matos

Fonte: www.mackenzie.com.br

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Enxergando nossa necessidade


Lucas convida-nos para jantarmos com Jesus na casa de Simão, o fariseu (Lucas 7:36-50). Nos dias de hoje, sempre nos sentamos para jantar. Mas, no primeiro século, as pessoas se deitavam para comer. Deitavam-se sobre um lado em sofás baixos com uma mesa em frente e os pés para trás. No meio da refeição, uma pecadora aproxima-se dos pés de Jesus. Ela os unge com perfume, molha-os com lágrimas, seca-os com o cabelo e os beija. Simão pensa: "Evidentemente Jesus não sabe de quem se trata; se soubesse, teria evitado que ela o tocasse." Então Jesus conta a Simão acerca de um homem que emprestou dinheiro a duas pessoas. A um emprestou pouco; a outro, muito. Ele perdoou as duas dívidas. Jesus pergunta: portanto, o amará mais?". Simão responde corretamente: "Aquele a quem mais perdoou". Jesus então aplica a história, mostrando que a mulher tinha por Jesus amor maior que o de Simão, porque percebeu quanto Jesus a tinha perdoado.

Simão pensa que Jesus não estaria disposto a ser tocado por uma pecadora, mas nada pensa quanto ao fato de que Jesus tinha concordado em comer na casa dele. Simão não se achava um pecador. Consequentemente, não lhe deu água, não o beijou, nem o ungiu. Simão amou pouco, porque deixou de ver os próprios pecados e não valorizou a oportunidade do perdão em Cristo.

E nós? Não podemos amar a Jesus sem que nos consideremos pecadores e percebamos a nossa pesada carga de culpa. Os primeiros passos em direção a Jesus são passos de vergonha, de tristeza e de uma consciência pesada por causa do pecado. Será que nós alegremente convidamos Jesus para cear ou nos lançamos a seus pés, chorando e esperando receber o perdão e a purificação? Será que sabemos o que significa amar Jesus?



Fonte: www.soucristocentrico.blogspot.com

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Quem está vencendo esta queda de braço na sua vida?


Os moravianos e as missões


Wiliam Carey é considerado o pai das missões Protestantes, primariamente pelo fato de ter ele fundado a Sociedade Missionária Batista. Tal sociedade teve seu início em 1792, 275 anos após Martinho Lutero ter afixado as Noventa e Cinco Teses à entrada da Igreja de Wittemberg em 1517. Essa sociedade foi um veículo Protestante para o envio de missionários ao mundo não-cristão. Carey, contudo, não inventou o movimento missionário Protestante. Ele construiu a plataforma da qual o movimento missionário Protestante tinha lançado, de uma série de pranchas cortadas durante séculos, entre Lutero e ele. Uma dessas pranchas foi o Pietismo, um movimento evangélico interdenominacional e internacional, que procurava revitalizar a igreja existente, através de pequenos grupos dedicados ao estudo da Bíblia, oração, responsabilidade mútua e missões. August Hermann Francke definiu a agenda do Pietismo em apenas doze palavras: “uma vida mudada, uma igreja reavivada, uma nação reformada, um mundo evangelizado”. O Pietismo primeiramente despertou uma visão missionária entre os protestantes, enviando missionários para a Índia e Groelândia.

Duas outras pranchas significativas na plataforma de Carey foram a Igreja Moraviana e os Puritanos. Os Moravianos foram os primeiros Protestantes a colocar em prática a idéia de que a evangelização dos perdidos é dever de toda a igreja, e não somente de uma sociedade ou de alguns indivíduos. Anteriormente, a responsabilidade pela evangelização havia sido lançada nos degraus dos governos, através das atividades colonizadoras deles. Os Moravianos, contudo, criam que as missões são responsabilidade de toda a igreja local. Paul Pierson, missiólogo, escreveu: “Os Moravianos se envolveram com o mundo de missões como uma igreja, isto é, toda a igreja se tornou uma sociedade missionária”. Devido ao seu profundo envolvimento, esse pequeno grupo ofereceu mais da metade dos missionários Protestantes que deixaram a Europa em todo o século XVIII.

De fato a história dos Moravianos antecede à Reforma. Conhecidos originalmente como os Unitas Fratrum, ou a Unidade dos Irmãos, esses cristãos Checos foram os seguidores do mártir John Huss, um Reformador antes da Reforma. Ele foi martirizado em 6 de julho de 1415, e os Moravianos honram sua morte no calendário deles ainda hoje.

Após a morte de Huss, seus seguidores, que foram muitas vezes conhecidos como Hussitas, ou como os Irmãos Boêmicos, experimentaram um verdadeiro ressurgimento. Eles se reorganizaram no ano de 1457, e no tempo da Reforma havia entre 150 a 200 mil membros em quatrocentas igrejas por toda a Europa Central. Mas, no levante das guerras dos 1600, a Boêmia e Morávia (Repúblia Checa) foram dominadas por um rei católico romano, o qual desencadeou uma terrível perseguição contra os Moravianos. Quinze de seus líderes foram decapitados. Os membros da igreja foram mandados para os calabouços e para as minas para trabalhos forçados. As escolas deles foram fechadas. Bíblias, hinários, catecismos e escritos históricos foram totalmente queimados. Foram todos espalhados. De fato, 16 mil famílias, repentinamente, se tornaram refugiadas. Por quase cem anos procuravam fugir da perseguição. Por causa disso formaram uma poderosa rede de cristãos “clandestinos” através de pequenas células.

Anos mais tarde, em 1722, um pequeno grupo desses refugiados estava à procura de algum lugar onde pudesse se sentir seguro. Quando cruzaram a divisa da Alemanha, ouviram de um lugar conhecido como Herrnhut, uma pequena faixa de terra na propriedade de Nicholas Ludwig von Zinzendorf. Pediram se podiam ficar ali. Zinzendorf não estava no momento, mas o administrador lhes permitiu acampar-se no sítio.

Zinzendorf, um aristocrata, tivera ligações anteriores com o movimento Pietista. Seu padrinho fora Philip Spener. Quando tinha dez anos foi enviado para estudar em Halle, onde seu professor fora August Hermann Francke. No período que lá estivera, seu mentor foi Bartholomew Ziegenbalg , o primeiro missionário Protestante para a Ásia, que estava de férias (tipo de ano sabático).

Zinzendorf descreveu sua vida em Halle da seguinte maneira: “Encontros diários na casa do professor Francke; relatórios edificantes concernentes ao reino de Cristo; conversa com testemunhas da verdade em regiões longínquas; contato com diversos pregadores; luta dos primeiros exilados e prisioneiros. A satisfação daquele homem de Deus e a obra do Senhor juntamente com várias provações que o envolveram, fizeram crescer meu zelo pela causa do Senhor de uma maneira poderosa”.

Enquanto Zinzendorf esteve em Halle, foi um instrumento na formação da primeira sociedade missionária de estudantes Protestantes chamada de a “Ordem do Grão de Mostarda”. depois disso foi para Wittemberg para estudar Direito devido seus pais não aceitarem a idéia de ele se tornar um pregador. Quando concluiu o curso de Direito, fez uma grande viagem turística pela Europa, o que era comum para os membros da aristocracia daqueles dias. Como parte dessa viagem, foi a um museu de arte em Dusseldorf, Alemanha, e lá viu um quadro do “Cristo de Coroa de Espinho”, com a seguinte inscrição: “Eu fiz isto por ti; o que fazes tu por mim?”.

Isso lhe causou uma profunda impressão e o levou a escrever em seu diário: “Tenho amado-o por longo tempo, mas realmente nada tenho feito por ele. De agora em diante farei tudo que me seja dado fazer”. Voltou para Herrnhut para onde os refugiados Moravianos formaram uma comunidade com cerca de trezentos membros. Zinzendorf assumiu a responsabilidade, não apenas supervisionando como dono da terra onde viviam, mas sim para lhes servir de pastor. Em 1727 um derramar do Espírito de Deus uniu a comunidade.

Cinco anos mais tarde, em 1732, Zinzendorf foi convidado a assistir a coroação do rei Dinamarquês (ele estava ligado à família real na Dinamarca). Enquanto lá, descobriu o produto das missões Dinamarca-Halle: alguns convertidos Esquimós da Groelândia e uma pessoa convertida do Oeste da Índia, um primeiro escravo cujo nome era Anthony. Tais pessoas fizeram um apelo a Zinzendorf: “Você não pode fazer alguma coisa para nos enviar como missionários?”. Seu coração ficou muito quebrantado. Voltou para a comunidade e lançou diante dela o desafio para o envio de reforços missionários para a Groelândia, Índia e outras partes do mundo onde pessoas não conheciam a Cristo. Vinte e seis pessoas imediatamente se ofereceram como voluntárias, e, assim, o Movimento Missionário Moraviano foi lançado. Nos vinte e oito anos seguintes mais do que duzentos missionários Moravianos entraram em mais de doze países para implantação de trabalho missionário em torno do mundo.

O trabalho dos Moravianos foi guiado por um número de características que os distinguiram. Primeiro, eram profundamente dedicados ao Senhor Jesus Cristo. Eram extremamente cristocêntricos. Numa certa ocasião, quando eu ministrava na Nicarágua, os cristãos Moravianos me deram uma placa de madeira com o selo de sua igreja. Traz um Cordeiro triunfante do livro de Apocalipse. Diz assim: “Nosso Cordeiro venceu; vamos segui-lo”. Os Moravianos pregavam Cristo. Zinzendorf aconselhava os missionários que saíam: “Vocês devem ir, direto, ao ponto e falar-lhes a respeito da vida e da morte de Cristo”. Os missionários primitivos tinham o costume de elaborar provas da existência de Deus, como se estivessem dando palestras teológicas. Zinzendorf apelou aos missionários para que simplesmente lhes contassem a história de Jesus. Há inúmeros relatos de como aquela história despertou corações dormentes que foram trazidos ao Salvador; segundo, os Moravianos, diferentemente dos pietistas primitivos, não eram altamente educados nem teologicamente treinados. Eram comerciantes. De fato, os dois primeiros missionários que foram enviados eram coveiros por profissão! As próximas duas pessoas que enviaram, um era carpinteiro e o outro, oleiro. Os Moravianos abriram o ministério ao leigo e a ministração às mulheres, antecipando J. Hudson Taylor nessa questão mais de cem anos antes; terceiro, criaram a estratégia missionária de fazedores de tendas (o missionário trabalhar e se auto-sustentar no país). Muitas pessoas pensam que o sistema de fazedores de tendas é coisa recente. Mas o movimento missionário Moraviano se baseava nisso. Além do mais, como pode uma vila de seiscentas pessoas sustentar duzentos missionários? Resposta: Eles trabalhavam para a sobrevivência. Zinzendorf dizia que trabalhar em fazenda e indústria prende muito as pessoas, mas o comércio lhes daria mais flexibilidade. Ele sentia que a prática de trabalho e o ensino que podiam dar nessa área não apenas levantaria o nível econômico do povo para onde eram os missionários enviados, mas também proveria meios de se fazer contato com aquela gente. O livro 'Lucro para o Senhor' relata como os Moravianos usaram o fazer tendas como estratégia para o trabalho missionário em meados de 1700; quarto, os Moravianos foram as pessoas que viviam na periferia da sociedade. Devido aos Moravianos terem sido pessoas sofredoras, podiam facilmente se identificar com aqueles que sofriam. Eles iam àqueles que eram rejeitados por outros. Dificilmente qualquer missionário seria mandado para a costa leste de Honduras ou Nicarágua. Essas partes da América Central eram inóspitas. Lá, contudo, estavam os Moravianos. Isso era característico da vocação missionária deles; quinto, eles se dirigiam a pessoas receptivas. Devido ao fato de os Moravianos crerem ser o Espírito Santo o “Missionário” primário, aconselhavam seus missionários a “procurarem as primícias. Procurarem aquelas pessoas que o Espírito Santo já havia preparado, e trazer-lhes as boas novas ”; sexto, eles colocavam o crescimento do reino de Cristo acima de uma expansão denominacional. Zinzendorf não pretendia exportar as divisões denominacionais da Europa. Ele se tornou um pioneiro ecumênico (entre cristãos), no melhor sentido do termo, 150 anos antes de qualquer um imaginar tal possibilidade; sétimo, a obra missionária Moraviana era regada de oração. Quando o avivamento espiritual ocorreu em 1727, começaram uma vigília de virada de relógio, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, trezentos e sessenta e cinco dias por ano. O livro devocional conhecido como Lemas Diários, que ainda tem sido publicado pela Igreja Moraviana, era o devocional mais amplamente usado entre os cristãos europeus. O ministério Moraviano era fortemente regado por oração (tiveram uma vigília de oração que durou um tempo de 100 anos literalmente - nota do tradutor).

Os Moravianos tinham trabalho missionário no Estado da Geórgia devido ao General Oglethorpe ter sido influenciado por Zinzendorf, que fazia parte de um grupo missionário de estudantes que começou em Halle. Quando João Wesley viajou para os Estados Unidos, seu navio enfrentou uma terrível tempestade. Wesley ficou super-abalado. Somente os Moravianos, que se mantinham num senso de paz com Deus, lhe encorajaram no pânico. Foram eles que lhe apresentaram a necessidade de um relacionamento pessoal com Cristo. Retornando para a Inglaterra, após um trabalho frustrado na Geórgia, disse: “fui para converter os índios, mas, quem, ó quem me converterá?” Ele foi para uma reunião num encontro de Aldersgate - um encontro dos Moravianos - durante o qual seu coração, segundo ele, foi “estranhamente aquecido” e assim encontrou segurança para a sua salvação. Foi para Herrnhut a fim de examinar o trabalho Moraviano, e, como resultado, ele padronizou a obra do Metodismo no modelo Moraviano. Assumiu como moto as palavras de Zinzendorf: “o mundo é minha paróquia”.

Os Moravianos também exerceram uma forte influência sobre William Carey, o qual teve grandes dificuldades em gerar sustento para a idéia de uma sociedade de missões. Aqui está um relato de como a fundação da sociedade missionária veio a acontecer. Numa noite, um pequeno grupo de 12 ministros e um leigo se reuniu com William Carey na espaçosa casa da viúva Wallace, conhecida por sua hospitalidade como a Hospedeira do Evangelho. Novamente, Carey fez pressão para a ação. Mas, novamente os irmãos oscilaram. Afinal, quem são esses homens? Ministros de Igrejas de pobres-feridos, para sustentar uma missão, tão assediadas de dificuldade, tão cheias de incertezas. No momento crucial, quando todas as esperanças pareciam se esvair, Carey tirou do bolso um livreto intitulado Periódico de Contos das Missões Moravianas. Com lágrimas nos olhos e com voz trêmula, afirmou: “se vocês apenas tivessem lido isto e soubessem como esses homens venceram todos os obstáculos por amor a Cristo, dariam um passo de fé”.

Foi a gota d’água! Os homens concordaram em agir. As atas da reunião registram a decisão deles de formar “A Sociedade Batista Particular para Propagação do Evangelho entre os pagãos”, também conhecida como a Sociedade Batista Missionária. Sua força repousa na motivação provida pelo relato dos missionários Moravianos.

Alguém, certa vez, perguntou a um Moraviano o que significa ser um Moraviano. Ele respondeu: “Ser um Moraviano e promover a causa global de Cristo são a mesma coisa”.

(Artigo: The Moravians and Missions, de Kenneth B. Mulholland - Professor de Missões e Estudos Ministeriais, do Departamento de Missões do Seminário de Colúmbia, Carolina do Sul. Fonte: Bibliotheca Sacra, abril de 1999 - Tradução do Rev. José João de Paula - secretário da APMT).


Fonte: www.emjesus.com.br