sábado, 8 de janeiro de 2011

Pessoas pensam mais em individualismo do que em Deus e no próximo nas promessas de ano novo, diz pesquisa


Uma pesquisa sobre as resoluções de ano novo dos norte-americanos foi divulgada nesta segunda-feira, 3/1, pelo Instituto Barna, que tem sede nos Estados Unidos e direção evangélica, com a maioria das respostas apontando menos atitudes de solidariedade e preocupação com o próximo por parte dos pesquisados. Segundo o título da matéria de divulgação no site da entidade, “Individualismo brilha nas resoluções de ano novo de 2011 dos americanos” (Individualism Shines Through Americans’ 2011 New Year’s Resolutions). Nos comentários do relatório, afirma-se que isso não é nenhuma supresa.

Os tipos predominantes de resoluções da ano novo são: 30%, as relacionadas com peso, dieta e saúde; 15%, dinheiro, dívidas, finanças; 13% aperfeiçoamentos pessoais (incluindo ser uma pessoa melhor, mais generosa, reservar mais tempo para descanso e lazer, organizar a casa etc); 12%, combater vícios; 5%, emprego e carreira; 5%, espiritual ou relacionadas à igreja; 4%, educacional

Estes números revelam que poucos norte-americanos dizem que querem seu relacionamento com o próximo. Não houve menções a voluntariado ou serviço comunitário, somente alguns comentários sobre casamento e parentes. Quase nada sobre focar em ser um amigo melhor e apenas uma pequena fração mencionou o desejo de melhorar sua vida com Deus entre os planos para 2011.

O presidente do Instituto Barna, David Kinnaman, comentou: “Somente 9 dos 1.000 pesquisados mencionaram que um de seus objetivos para o novo ano era se aproximar mais de Deus de alguma maneira. Até nos raros casos de pessoas que mencionaram metas espirituais não eram relacionadas a uma busca pessoal ou uma experiência com Deus”.

Outro ponto destacado foi que não houve nenhuma resposta que mencionasse algo relacionado a preocupações ambientais. “Apesar da atenção que recebe os temas ambientais no mundo de hoje, nenhum dos pesquisados mencionou uma intenção de maior responsabilidade nesta área em 2011”.

O problema não parece ser exclusivo da parte mais ao norte do continente americano. Na maioria dos países latinos, predominam resoluções mais individualistas.

Fonte: Soma / Gospel+

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