segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O preço da sedução


Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma, mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação. 1 Pedro 2.11-12

Não é sem motivos que o apóstolo usou estas palavras para nos exortar a fugir dos desejos da carne. Pedro sabia que não é fácil manter-se incólume diante daquilo que o mundo oferece. Mas mostrou-se convicto em suas ideias de que não é impossível a nós, enquanto povo de Deus, venhamos ter um caráter santo, ainda que tudo ao nosso redor diga exatamente o contrário.

Seremos criticados por nossa conduta taxada de antiquada por muitos, inclusive os de nossa casa, porém, se desejamos realmente agradar ao Senhor, precisamos levar adiante este modo de vida, a fim de que outros também venham a ser transformados através de nosso bom testemunho.

Afinal, o que a fascinação do mundo tem a acrescentar a nossos dias? É errado que olhemos para o pecado como a satisfação imediata de um desejo de nosso coração. Mais intolerável ainda é crer que pelo fato de Deus sempre estender Sua mão em nosso favor mostrando Seu perdão que possamos agir através de nossa carne irrefreadamente. O Senhor nos ama incondicionalmente, mas isto não é álibi para que venhamos a pecar sempre que é aberta a oportunidade.

Cristo também nos alerta sobre o perigo de manter uma vida de falsas aparências.

Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens. Mas, se aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo: Meu senhor demora-se, e passar a espancar os seus companheiros e a comer e beber com ébrios, virá o senhor daquele servo em dia em que não o espera e em hora que não sabe e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes. Mateus 24.45-51

Falhamos ao imaginar que Deus não está atento a todas as nossas ações. E quando refiro-me a todas é porque realmente tudo o que fazemos ou pensamos em fazer é de conhecimento de nosso Senhor.

Não há pecado que possa ser escondido diante de Deus. Da mesma sorte, não há pecado que, confessado, não deixe de ser perdoado. O Espírito Santo sempre nos chama ao arrependimento. Para que este ocorra é de suma importância que venhamos ter humildade em nosso coração e reconheçamos que nossa vida precisa ser mudada pelo poder que há em Deus.

Temos a chance de valorar se é necessário jogar fora tudo aquilo que conquistamos até hoje em troca de um prazer falso e passageiro ao invés de esperar por aquilo que é real e eterno, a saber, o galardão que provém do Senhor.

A expressão "o barato que sai caro" casa-se perfeitamente com a prática do pecado. Ele pode ser até o caminho mais curto para aquilo que nossa carne deseja fazer, mas nos leva a adquirir uma dívida que nós mesmos não temos condição de pagar.

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 6.23

A vida em abundância é gratuita, e o salário de pecado nos leva à perdição. Qual caminho você irá escolher?

Por Diego Cesar

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