quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

São seus olhos...


Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro. Porque tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas. Tito 1.15

Como medir o “grau de santidade” de uma situação? Você já deve ter ficado com essa pergunta na cabeça por um bom tempo. E o apóstolo Paulo também. Caso contrário, ele não teria exortado seu discípulo Tito sobre o proceder de um cristão puro de coração.

O que nos chama mais a atenção é que estão separadas duas áreas que, aparentemente, são sinônimas: a mente e a consciência. Na verdade, a mente corresponde às emoções, àquilo que é nutrido pela alma das pessoas. Já a consciência é concernente à razão, ao intelecto do indivíduo.

Paulo ensina, então, que tanto o coração como o senso crítico do cristão devem andar consoante princípios elevados. Desta forma, não redundaria no erro recorrente de alguns irmãos, de se julgarem “mais santos que os demais” ou “menos pecadores”.

Em um dos Seus sermões, o Senhor Jesus diz que não podemos apontar o argueiro no olho do próximo sem ao menos retirar a trave que está em nosso próprio. Conecta-se bem com o que foi escrito tempos depois pelo apóstolo.

O que pode ser puro aos meus olhos, na visão de outra pessoa pode ser ocasião de escândalo. E vice-versa. Contudo, com um eixo de valores vindo da Palavra de Deus, fica mais fácil reconhecer quando a minha “pureza” não é tão pura assim. Ou quando a “impureza” alheia é mais apurada do que se possa dizer numa primeira análise.

Os valores cristãos não são relativos. O que pode ocorrer é uma má interpretação da maneira que eles são empregados. Com que olhos você tem visto os outros e a si mesmo? Puros ou impuros?

Por Diego Cesar

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