sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O veneno que há na língua

O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias. Provérbios 21.23

Nosso falar pode tornar-se uma fonte de problemas caso não o vigiemos. No momento que externamos pensamentos, seja por via escrita ou oral, corremos o risco de machucar pessoas que sempre depositaram seu apreço por nosso caráter. Ou mesmo de causar uma primeira impressão ruim a quem não nos conhece intimamente [que acaba sendo a única impressão que a pessoa terá sobre nossa vida].

O apóstolo Tiago discorre em um trecho inteiro de sua epístola acerca do perigo que repousa numa língua que não é vigiada pelo cristão. Ela chega a ser porta de maldição sobre as pessoas que devem ser abençoadas pelo interlocutor (Tiago 3.10).

As palavras pesam mais ainda quando se é um cristão, uma vez que sabe-se que é dever nosso ser cada dia mais parecido com nosso Mestre. João, um dos Doze, sabedor disso, leciona que não podemos ser considerados discípulos de Jesus caso nos recusemos a andar assim como Ele andou (1 João 2.4-6).

Se nossa boca só se enche de louvores e palavras de bênção quando estamos em momentos específicos de culto ao Senhor, como sábados e domingos na igreja, não demonstramos nem de longe que somos cristãos dignos deste título.

O que falamos é resposta do que há em nosso coração (Lucas 6.45). Caso esteja ligado a Deus, não haverá espaço para contenda, murmuração e licenciosidades. É um princípio que Paulo traz quando menciona que não podemos ter dois senhores em nossa vida espiritual (2 Coríntios 6.14-18).

Se tudo é lícito em nosso comportamento, mas nem tudo convém ou edifica (1 Coríntios 10.23), as palavras que proferimos não podem fugir desse padrão bíblico.

Ser cristão também é demonstrado em cada expressão de pensamento. Não seja um crente de meias palavras, mas sim um de todas elas.

Por Diego Cesar

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