Não é errado comparar a
igreja com um hospital. Nela, pessoas com os mais diferentes tipos de
problemas, buscam serem libertas do mal que aflige seus corações. Um problema
no casamento, dificuldades financeiras, doença de um familiar, entre outros
fatos, são assuntos recorrentes em aconselhamentos pastorais e pedidos de
oração.
Bem mais comuns, e não menos
graves, são as feridas na alma. Quando ocorrem, poucos se sentem à vontade para
admitir que estão gravemente lesionados no coração. Preferem alimentar essa
semente maligna e ainda recolher os frutos dela, tornando-se cristãos frios,
que não recebem e nem sabem liberar perdão.
Quanto a feridas,
infelizmente, ninguém está isento de recebê-las. Os ambientes variam, mas
sempre há alguém disposto em pisar na unha encravada dos outros: trabalho,
faculdade, círculo social, família, igreja. E isso só irá acabar quando o
Senhor Jesus voltar, para que todos os salvos passem a eternidade em adoração a
Ele.
A solução mais efetiva
nesses casos é bem diferente do conformismo. Estar ferido é ruim, mas o pior é
desejar que isso continue por mais tempo. É necessário ter dependência total do
Senhor para libertar-se desse mal. Os aconselhamentos e orações ajudam, mas
quem fará a restauração da alma é o próprio Deus.
No coração deve-se ter uma
forte imagem daquilo que o Senhor tem como plano de vida. A Bíblia serve como
parâmetro da visão que Deus tem de Seus filhos. Fazendo assim, evita-se que um
“arranhão” na alma infeccione a ponto de realizar uma amputação.
Ao invés de ficar pelo chão
depois do primeiro golpe que leva, o bom soldado estanca a hemorragia e
continua seu combate. Um cristão não pode agir diferente: lutas virão e
acarretarão feridas, mas não é razão para ficar para trás.
Quem cumprir a carreira da
fé receberá uma coroa de justiça por seu testemunho. Então, encontre forças em
Deus e levante-se. Não perca a guerra por meros machucados. Estar ferido (por
um momento) nunca será sinônimo de estar vencido.
Por Diego Cesar
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