Não digas: Vingar-me-ei do mal;
espera pelo Senhor, e Ele te livrará. Provérbios 20.22
Crescemos numa cultura em que a
falta de perdão é incentivada e aplaudida. Quando nos tornamos cristãos – e
isto é referente ao momento em que a pessoa dá-se conta do valor do sacrifício
de Jesus por sua vida, e não pelo fato de nascer num lar crente – ainda somos
instigados a praticar “justiça com as próprias mãos”. Ou você nunca ouviu numa
rádio ou na própria igreja uma música que fala da vingança com “sabor de mel”?
Estar em Cristo nos proporciona
uma mudança completa de mente. Nisto implica-se abandonar idéias que fazem
parte do senso comum. Quando somos afrontados, a Bíblia não dá brecha para que
retribuamos o mal com um outro mal. Pelo contrário, ela nos convida a fazer o
diferente: conceder o perdão e praticar o bem.
Até que se torne parte de um
hábito, essa conduta de “engolir sapos” dói bastante. Mas sem ela, dificilmente
o caráter de Jesus será manifesto em nossas vidas. O apóstolo João nos lembra
em uma de suas cartas que aquele que deseja ser chamado discípulo de Cristo
deve andar assim como Ele andou (1 João 2.6).
A vingança pertence ao Senhor. E
isto não quer dizer que Ele lançará uma chuva de enxofre sobre nossos pretensos
inimigos. A vingança de Deus reflete em parte de Seu caráter: a justiça que
provém dEle.
E é nesta justiça que o Senhor
deseja que caminhemos. Sabendo esperar nEle para que cada promessa seja
cumprida. Sem pressa, nem artimanhas. Apenas pela fé que temos em nosso Deus.
Por Diego Cesar
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