Não se pode distanciar a ideia de arrependimento do seu
resultado direto: a reconciliação com Deus. Contudo, para que isto ocorra, o
arrependimento precisa trazer consigo frutos.
A maior parte de nós pensa que os
frutos são atitudes contrárias àquelas que motivaram o pecado, a exemplo de
Zaqueu, que propôs em seu coração restituir tudo o que tinha tomado
indevidamente dos seus devedores no serviço da coletoria de impostos (Lucas
19.8). Tudo bem. Isto é um fruto desejado, mas não o essencial.
É possível agir dando a impressão
que houve arrependimento, mas este não ter se realizado propriamente. E há
casos em que a própria natureza do pecado impede que exista uma atitude “ressarcidora”
da parte do arrependido.
O fruto omitido por muitos é
aquele de não praticar o pecado que ensejou o arrependimento. Este deve ser o
primeiro a ser obtido por todos nós.
Se desejamos um relacionamento
melhor com o Senhor, é necessário não estar diante dEle com o caráter manchado
por descuido nosso. E é através do arrependimento genuíno que isso é
conquistado.
Que frutos temos colhido de nosso
arrependimento: da hipocrisia ou da salvação?
Por Diego Cesar
Nenhum comentário:
Postar um comentário