Todas
as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e
descrentes, nada é puro. Porque tanto a mente como a
consciência deles estão corrompidas. Tito 1.15
Como
medir o “grau de santidade” de uma situação? Você
já deve ter ficado com essa pergunta na cabeça por um
bom tempo. E o apóstolo Paulo também. Caso contrário,
ele não teria exortado seu discípulo Tito sobre o
proceder de um cristão puro de coração.
O
que nos chama mais a atenção é que estão
separadas duas áreas que, aparentemente, são sinônimas:
a mente e a consciência. Na verdade, a mente corresponde às
emoções, àquilo que é nutrido pela alma
das pessoas. Já a consciência é concernente à
razão, ao intelecto do indivíduo.
Paulo
ensina, então, que tanto o coração como o senso
crítico do cristão devem andar consoante princípios
elevados. Desta forma, não redundaria no erro recorrente de
alguns irmãos, de se julgarem “mais santos que os demais”
ou “menos pecadores”.
Em
um dos Seus sermões, o Senhor Jesus diz que não podemos
apontar o argueiro no olho do próximo sem ao menos retirar a
trave que está em nosso próprio. Conecta-se bem com o
que foi escrito tempos depois pelo apóstolo.
O
que pode ser puro aos meus olhos, na visão de outra pessoa
pode ser ocasião de escândalo. E vice-versa. Contudo,
com um eixo de valores vindo da Palavra de Deus, fica mais fácil
reconhecer quando a minha “pureza” não é tão
pura assim. Ou quando a “impureza” alheia é mais apurada
do que se possa dizer numa primeira análise.
Os
valores cristãos não são relativos. O que pode
ocorrer é uma má interpretação da maneira
que eles são empregados. Com que olhos você tem visto os
outros e a si mesmo? Puros ou impuros?
Por
Diego Cesar
Nenhum comentário:
Postar um comentário