Porque
este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos; ora,
os Seus mandamentos não são penosos,
porque
todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a
vitória que vence o mundo: a nossa fé.
1 João 5.3-4
A
essência de qualquer religião está em seguir
determinado rol de preceitos, seja este escrito ou transmitido
oralmente pelas gerações. O fato de sermos cristãos
nos dá a Bíblia como amparo formal. Nela encontramos o
registro histórico de fatos da antiguidade bem como os
parâmetros para ter uma vida conforme os planos de Deus.
Mesmo
sendo tão fácil de manusear, a Palavra de Deus ainda é
deturpada por algumas pessoas. O que mais se destaca nesta questão
são dois grupos religiosos que não são tão
diferentes dos antigos fariseus e saduceus: um primeiro, que crê
na aplicabilidade literal de ordenanças contidas no Antigo
Testamento, mais precisamente na Lei mosaica; um segundo, que nega
tudo que ocorreu na Velha Aliança, sacramentando o Novo
Testamento como única e suficiente fonte de conhecimento
moral.
O
problema repousa justamente por serem duas opiniões
extremadas. Sabemos que o Antigo Testamento é uma “sombra”
da vinda do Messias, concretizada nos relatos do Novo Testamento.
Também é sabido que o Novo Testamento foi responsável
pela propagação do cristianismo em muitas regiões
da terra.
No
entanto, a supressão do conteúdo de um Testamento não
torna o texto do manipuladamente privilegiado melhor que o outro. Ao
contrário, tira o embasamento interpretativo do texto visado.
Tanto é verdade que torna-se tarefa difícil ler a
Bíblia sem recorrer a outras passagens dentro dela.
Da
mesma forma que transformar o Velho Testamento em legalismo é
uma postura errada, fazer tal coisa com o Novo Testamento não
melhora em nada a situação do leitor da Bíblia.
O
único mandamento deixado pelo Senhor Jesus foi o de amar ao
próximo como a si mesmo. Não vemos referência a
usar, por exemplo, o nome das festas listadas nos Livros da Lei
(Tabernáculos, Primícias) ou a terminologia dos membros
da igreja que Paulo menciona em suas cartas (diáconos, bispos,
mestres, anciões).
Prenda-se
naquilo que vale a pena, que é viver o amor que Deus entregou
por nós.
Por
Diego Cesar
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