quarta-feira, 11 de abril de 2012

Trabalho e mais trabalho


Disse Davi a Salomão, seu filho: Sê forte e corajoso e faze a obra; não temas, nem te desanimes, porque o Senhor Deus, meu Deus, há de ser contigo; não te deixará, nem te desamparará, até que acabes todas as obras para o serviço da Casa do Senhor. 1 Crônicas 28.20

Ao observar a situação das igrejas em nossos dias, percebo que não temos servido ao Senhor assim como Ele deseja. Aqui não estou parafraseando um profeta, que afirma que nossas justiças são como trapo de imundície diante de Deus (Isaías 64.6). Chamo a atenção ao fato de que não temos feito nosso chamado de cristão valer a pena nas congregações (e fora delas também).

Na "vida secular" (isto é, além das atividades da igreja), sabemos honrar com horários e mais diferentes compromissos. Para ilustrar, seguem alguns exemplos: quando nos atrasamos no trabalho, preocupamo-nos em saldar o débito de minutos no expediente seguinte; caso o filho adoeça, sacrificamos as demais atividades para dar atenção a ele até que se recupere; ainda que estejamos cheios de ocupações, sempre achamos um tempo para comer algo e enganar o estômago. E para Deus, como tem sido administrado o nosso tempo?

Somos todos possuidores de um chamado da parte do Senhor. Este, provavelmente, recebido em nosso coração e acompanhado de lágrimas e votos de obediência a ele. Contudo, muitas vezes preferimos atribuir a nossa parte da obra do Senhor a outras pessoas. E fazemos isso sem nenhum pesar.

O apóstolo nos exorta que a fé sem obras é morta (Tiago 2.26). Sabedores disso, como podemos nos afirmar discípulos de Cristo se deixamos ao léu aquilo que é de nossa responsabilidade na adoração para com Ele?

É tudo uma questão de prioridades. Se sabemos diligenciar nosso tempo para coisas diversas de Deus, por quê não poderíamos colocá-Lo como ponto-chave de nossas atividades diárias? O verdadeiro tesouro está no Senhor ou em nosso próprio coração?

Por Diego Cesar

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