quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A Nova Lei, mas sem esquecer a Velha...


Porque este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos; ora, os Seus mandamentos não são penosos, porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. 1 João 5.3-4

A essência de qualquer religião está em seguir determinado rol de preceitos, seja este escrito ou transmitido oralmente pelas gerações. O fato de sermos cristãos nos dá a Bíblia como amparo formal. Nela encontramos o registro histórico de fatos da antiguidade bem como os parâmetros para ter uma vida conforme os planos de Deus.

Mesmo sendo tão fácil de manusear, a Palavra de Deus ainda é deturpada por algumas pessoas. O que mais se destaca nesta questão são dois grupos religiosos que não são tão diferentes dos antigos fariseus e saduceus: um primeiro, que crê na aplicabilidade literal de ordenanças contidas no Antigo Testamento, mais precisamente na Lei mosaica; um segundo, que nega tudo que ocorreu na Velha Aliança, sacramentando o Novo Testamento como única e suficiente fonte de conhecimento moral.

O problema repousa justamente por serem duas opiniões extremadas. Sabemos que o Antigo Testamento é uma “sombra” da vinda do Messias, concretizada nos relatos do Novo Testamento. Também é sabido que o Novo Testamento foi responsável pela propagação do cristianismo em muitas regiões da terra.

No entanto, a supressão do conteúdo de um Testamento não torna o texto do manipuladamente privilegiado melhor que o outro. Ao contrário, tira o embasamento interpretativo do texto visado. Tanto é verdade que torna-se tarefa difícil ler a Bíblia sem recorrer a outras passagens dentro dela.

Da mesma forma que transformar o Velho Testamento em legalismo é uma postura errada, fazer tal coisa com o Novo Testamento não melhora em nada a situação do leitor da Bíblia.

O único mandamento deixado pelo Senhor Jesus foi o de amar ao próximo como a si mesmo. Não vemos referência a usar, por exemplo, o nome das festas listadas nos Livros da Lei (Tabernáculos, Primícias) ou a terminologia dos membros da igreja que Paulo menciona em suas cartas (diáconos, bispos, mestres, anciões).

Prenda-se naquilo que vale a pena, que é viver o amor que Deus entregou por nós.

Por Diego Cesar  

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