sábado, 17 de dezembro de 2011

Uma nova e verdadeira Aliança


E, de fato, repreendendo-os, diz: Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei Nova Aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, não segundo a Aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha Aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor. Porque esta é a Aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.  Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei. Quando Ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer. Hebreus 8.8-13

Deus selou uma Aliança com Seu povo desde a Antiguidade. Naquele momento, as promessas eram restritas aos hebreus, em decorrência das atitudes de fé que Abraão tomou no decorrer de sua vida, o tornando pai de um povo que carregaria a legitimidade de ser chamado filho de Deus caso obedecesse fielmente aos preceitos divinos. 

Contudo, como já sabemos, não poucas vezes a nação de Israel recusou esse chamado do Senhor. Entregou-se à idolatria, negou a aliança promovida pelo próprio Deus vivo e culminou sua depravação moral ao crucificar Jesus Cristo, que até hoje negam que seja o Messias.

O Senhor passou o legado da filiação divina a todos os gentios. Todo aquele que confessa o Senhor Jesus como verdadeiro Salvador torna-se, então, herdeiro das promessas que estavam em posse dos hebreus. 

Note-se que não há nenhum outro procedimento a se observar além da confissão de fé em Cristo. Não são mais necessários sacrifícios de animais, nem ritos de purificação ou observação de festas prescritas no calendário judaico. Além disso, deixou de existir com a velha Aliança a figura de um Deus distante, com O qual poucos podiam se comunicar.

Tinha-se a concepção de que o Senhor estava pronto a castigar os filhos que O desobedecessem, do mais jovem ao mais velho. E, por conta disso, tinha-se mais desenvolvido o temor a Deus do que o amor à Sua Pessoa.

Na cruz, Jesus provou que o sonho de Deus é que estejamos unidos a Ele em amor. Não temerosos ou afastados, mas em comunhão verdadeira com Aquele que deu a própria vida em nosso favor.

É óbvio que a vida com Deus não pode ser uma sucessão de ações desregradas acompanhadas da fé em Jesus. Faz-se necessário obedecer à vontade do Senhor, a saber, afastar-se do pecado, praticar boas obras, ser luz para o mundo. Mas uma coisa é certa também: não se pode conciliar a figura de Jesus como alguém alheio às nossas necessidades.

O Senhor está mais próximo do que possamos imaginar. Basta dar espaço a Ele em nossas 
vidas. Permita que Deus faça morada em seu coração.

Por Diego Cesar

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