Curtindo a fé adoidado

Os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não podem ladrar; sonhadores preguiçosos, gostam de dormir. Tais cães são gulosos, nunca de fartam; são pastores que nada compreendem, e todos se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, todos sem exceção. Isaías 56.10-11

A crise que a cristandade tem vivido deve-se não apenas ao esfriamento espiritual que as pessoas optam por experimentar. Obviamente que este fator pesa bastante no afastamento de membros da igreja, mas não podemos esquecer dos casos de membros ativos que não condizem com o caráter de cristão. E esses são bem numerosos.

Assim como a simples afirmação de ser cristão não torna, para fins práticos, ninguém salvo, frequentar uma congregação não é sinônimo de você estar em boas condições espirituais.

A começar pelos líderes, várias igrejas passam por problemas sérios originados, em grande parte, pelo permissivismo. Para ilustrar esta ideia, suponhamos a figura de um pastor que permite abertamente que os membros de sua congregação pratiquem toda sorte de pecado, desde que não deixem de participar das reuniões dominicais. Vemos, então, uma igreja lotada de pessoas, porém vazia de verdadeiros cristãos.


Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos e enganadores, especialmente os da circuncisão. É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância. Tito 1.10-11


No momento que assumimos a responsabilidade enquanto servos de Deus, é necessário viver conforme Seus princípios, bem como propalar esse estilo de vida a outras pessoas. Dificuldades virão nessa empreitada, com certeza. Contudo, foi o caminho que escolhemos tomar ao aceitar Jesus como nosso Senhor.

Não faz sentido algum ser um líder denominado cristão e permitir que as pessoas que estão sob sua responsabilidade afundem cada vez mais em suas próprias concupiscências.

Tudo é uma questão de princípios. E os preceitos que temos em mãos estão elencados na Palavra de Deus. Vivamos, pois, cada um deles.

Por Diego Cesar