sábado, 22 de outubro de 2011

Identidade: filho de Deus


E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus. Gálatas 4.6-7

É recorrente ouvir a afirmação "Também sou filho de Deus", bem como a popular "Meu Pai do céu!". Estes são exemplos de que, mesmo inconscientemete, todos declaram sua filiação para com o Senhor. Como sabemos, não é pelo mero ato de falar que uma realidade passa a existir. Isto quer dizer que não é a simples declaração de que somos filhos de Deus que nos torna um deles.

Para adquirir a condição almejada de intimidade com o Senhor, é preciso mudar alguns comportamentos que nos impedem de agir como filhos diante de Deus.

O primeiro passo necessário é reconhecer que somos livres por meio do sacrifício de Cristo. Esta liberdade não justifica comportamentos extravagantes, como muitos cristãos julgam poder viver. Quando vivemos sob a autoridade do Pai celestial, é do pecado que somos verdadeiramente livres.

Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça. Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte. Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna; porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 6.20-23



Também resulta dessa filiação a virtude de respeito à autoridade divina. Quando tomamos Deus como nosso Pai, nos responsabilizamos por ouvir Sua voz, atender Seu querer e viver conforme Seus preceitos.

Ter atribuições de filho diz respeito a mais coisas do que o direito de usufruir a herança paterna. Trabalhar com o Senhor é sinal de amor e consideração pelo que Ele faz por nós.

Deus não entrega a nós somente promessa e sonhos os quais ansiamos alcançar. Ele também nos confere atribuições pelas quais devemos lutar e viver.

Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia, com a imposição das mãos do presbitério. Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes. 1 Timóteo 4.14-16

Ainda, enquanto filhos, devemos aprender a viver como irmãos. Saber respeitar as diferenças e, nos erros, tratar a situação com rédeas de amor, ao invés de simples acusações.

Quando erramos, nosso Pai não nos repreende com a severidade que deveríamos ser tratados. Pelo contrário, Ele nos acolhe e trata as falhas de caráter quando damos chance ao arrependimento. E esta deve ser nossa postura para com nossos irmãos: amá-los acima de qualquer circunstância e exortá-los a voltarem até a casa do Pai.

Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado. Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo. Gálatas 6.1-2


O desejo do Senhor é que nossas atitudes condigam ao nosso status de filhos dEle. Para tanto, faz-se necessário que permitamos que nosso Pai mude a maneira que pensamos e agimos.

Dê oportunidade a Deus criar um relacionamento familiar com você e desfrute desse amor incomparável vindo dos céus.

Por Diego Cesar

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