quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Orgulho do quê?


Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor. Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e sim aquele a quem o Senhor louva. 2 Coríntios 10.17-18

O orgulho é um sentimento que acompanha a humanidade desde os tempos dos patriarcas do Antigo Testamento. Alguns chegam a afirmar que faz parte do "instinto" agir de modo que nossos ânimos sejam relevados por quem está ao redor. Porém, o orgulho nada mais é que uma "herança" que findamos adquirindo pela desobediência a Deus.

Assim como Satanás deixou que a soberba tomasse controle de suas ações - o que levou a ser banido dos céus e destituído do posto de querubim -, quando agimos orgulhosamente temos postura similar diante de Deus. Julgamo-nos auto-suficientes, independentes, infalíveis e, o pior de tudo, exigimos que os outros reconheçam essas características em nossas vidas. Ansiamos uma adoração por nossos feitos, queremos ser deuses.

E qual a resposta de Deus para esse tipo de atitude? Ele desprezará os orgulhosos, pois o Senhor ama e trabalha tão-somente pelos humildes de coração (Tiago 4.6). No Seu discurso mais célebre, Jesus nos ensina também sobre a humildade:

Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. Mateus 5.3

A graça de Deus só pode acompanhar aquele que reconhece sua insignificância ante um ser onipotente. Para um coração orgulhoso resta a opção de arrepender-se das ações e voltar ao Pai, onde será acolhido se desejar realmente mudança de caráter.

Ademais, se persistir o ânimo em orgulhar-se de algum fato, que isto seja feito em consideração ao Senhor, como nos ensina o apóstolo. É Deus que merece toda nossa adoração e louvor, já que Ele é quem faz os impossíveis ocorrerem em nossa vida.

Por Diego Cesar

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