segunda-feira, 30 de maio de 2011

Os impossíveis possíveis


Então, lhes respondi: o Deus dos céus é quem nos dará bom êxito; nós, Seus servos, nos disporemos e reedificaremos. Neemias 2.20a

Esta foi a marca da fé de Neemias frente a grandes desafios. Sob sua incumbência estava a reconstrução das muralhas de Jerusalém, que haviam sido totalmente destruídas pelos babilônios nos eventos que culminaram com o primeiro exílio do povo judeu. Além de angariar recursos para este projeto, era necessário que ele motivasse seus irmãos de fé a levarem adiante a obra magnânima que lhes era proposta.

Nota-se que em nenhum momento Neemias olhou para sua capacidade; pelo contrário, ele sabia o quanto seria difícil cumprir o objetivo que Deus colocou no coração dele. A grande diferença no caráter daquele homem foi a sua plena confiança no Senhor.

Por mais que Neemias tivesse alguma influência política – ele era copeiro do rei Artaxerxes, o que tornava-lhe homem de confiança do governante mundial mais importante da época -, ele soube ter humildade diante dos judeus que passou a comandar na reconstrução dos muros hierosolimitas.

Todas as decisões que Neemias tomava passavam antes pela aprovação do Senhor, provando seu grau de obediência à vontade de Deus. Isto lhe garantiu respaldo na empreitada, que, surpreendentemente, foi concluída em 52 dias.

Após a conclusão da obra, ele convocou o povo para voltar-se para a Lei de Deus e fez não apenas uma reforma estrutural e política em sua cidade, mas também uma reforma espiritual.

A chave para o êxito em qualquer projeto está em colocar os olhos nAquele que tem o poder para transformar a história. Ademais, não podemos limitar a dependência a Deus aos momentos que precisamos de Seu socorro. É preciso manter a fidelidade a Ele mesmo quando os projetos que o Senhor colocou em nosso coração estejam terminados.

Se você tem a virtude de render-se aos desígnios do Senhor em tudo quanto fizer, já está trilhando o caminho certo. Então creia também que Deus lhe entregou êxito para grandes vitórias.

Por Diego Cesar

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