domingo, 20 de março de 2011

Tratado sobre o amor


Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos. Gálatas 5.13-15

Se pudéssemos resumir a vida cristã com uma palavra-chave, esta seria o amor. Foi através dele que conseguimos ser livres da maldição do pecado.

Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3.16

Por ele também que constituímos nossa filiação em Deus, afinal de contas, amar ao Senhor é um dos mandamentos da Lei.

Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Deuteronômio 6.5

E é pelo amor que nos aperfeiçoamos e tornamo-nos mais próximos do caráter de Cristo.

A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a Lei. Romanos 13.8

No entanto, para exercer esse sentimento, é necessário que analisemos nossas atitudes, para que aquilo que entreguemos seja unicamente demonstração real de amor.

Quando nos relacionamos com uma pessoa, seja na área familiar, sentimental ou filial, é necessário que façamos constante observação de nosso comportamento a fim de evitar que falhas recaiam sobre nosso amor (ciúme, lascívia, idolatria).

E não podemos nos deixar enganar: essas falhas não surgem do dia para a noite. São grandes períodos de tempo que geram sentimentos negativos em nossos corações. E estes são muitas vezes alimentados por outras espécies de más influências.

Se o nosso amor for arraigado na carne, não dará bons frutos. Para termos um sentimento saudável, o único caminho é buscar de Deus a mediação de nossos relacionamentos. A intimidade que você tem com o Senhor serve como parâmetro para que tipo de relação terá com outras pessoas.

O contrário do amor não é o ódio, mas sim a omissão. A partir do momento em que entregamos à sorte quem quer que seja ao nosso redor, estamos dizendo com nossa inércia que não amamos aquela pessoa.

Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si. 1 João 3.15

Daí resulta a destruição mútua. Quando não amamos, passamos a nutrir sentimentos ruins em nosso coração, que tanto prejudicam a pessoa não amada como a nós mesmos.

Será que temos sabido aproveitar todas as oportunidades de amar que nos estão estendidas?

O cumprimento total da Lei é o amor. Isso significa que Deus só se agradará de nós quando nos lançarmos a amar sem fingimento, interesse ou malícia.

Por Diego Cesar

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